Nós, o povo

26/11/2022 às 17:15 Ler na área do assinante

Nós, o povo do Brasil, a fim de restabelecer a ordem e a justiça, garantir a tranquilidade interna, promover a defesa comum, o bem-estar geral, a prosperidade e assegurar os benefícios da liberdade para os cidadãos e seus descendentes, decidimos nos rebelar contra a dominação do social-comunismo corrupto, ateu e assassino que massacra a Nação Verde e Amarela, desde quando esta foi tomada de assalto pelas quadrilhas de FHC a Temer.

Inicio assim nosso artigo semanal, parafraseando o preâmbulo da Constituição Americana de 1787 – “We, the People of the United States” – justo porque foi a primeira no mundo a usar a palavra “povo” em seu texto, deixando claro e evidenciado no seu âmago que todo o poder emanava do povo, não de qualquer representante dele ou de um Rei, bem como, também, que buscava o equilíbrio entre os poderes e o impedimento no sentido de que pudesse um destes subjugar os norte-americanos tiranicamente.

Pois bem. Há quatro anos – quatro sofridos anos – a “Nova Ordem Brasileira”, legitimamente estabelecida vem de ser atacada e vilipendiada pelos lados negros dos Tribunais Superiores e do Parlamento, ambos apoiados pela velha mídia venal e vendida. Nossa gente cansou deste massacre e da insegurança que hoje a atazana, a oprime e a infelicita.

Toda esta fantástica exibição de determinação e força destes milhões de cidadãos insurretos, que ninguém vai controlar; tentar esconder ou fazer desaparecer num passe de mágica explodiu surpreendendo o establishement e o mundo. Quanto mais o tempo passa, mais o conflito se alastra e mais terríveis serão suas reações e consequências.

Estou convicto de que os principais agentes do caos e da desordem iminente – uns mercenários a serviço dos interesses contrários ao País – que vêm tramando para que a guerra intestina se instaure no Brasil em definitivo, estão com seus planos de fuga arquitetados, prontos e contratados.

Certamente que a gentalha de Lula e Dilma, os finórios de FHC, e outros do nível de Pacheco, de Lira, de Renan, de Aziz ou da histérica “Gazela Saltitante” do Amapá não irão para as trincheiras enfrentar a justa ira de uma gente que está disposta a morrer pela Pátria em que nasceram.

Quando a hora do ajuste chegar, será difícil localizar qualquer daqueles maus brasileiros para que paguem por todo o sofrimento que estão impondo a esta Terra de Santa Cruz.

Conquanto considere que, até aqui, são corretas as estratégias de Bolsonaro e de sua gente e que são verdadeiros os seus propósitos de impedir, até com prejuízo da própria vida, a volta ao poder do “Ogro Fraudador” e das quadrilhas que ele sustenta com os trilhões que roubou dos cofres públicos, nada espero de efetivo e de eficaz em relação às ações políticas, vindas de onde vierem.

Nada – absolutamente nada – que se leve ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribunal Superior Eleitoral, tanto quanto ao Parlamento de Pacheco e Lira, por qualquer caminho que se percorra e por mais jurídico e adequado que se possa conceber, surtirá efeito algum que atenda o anseio de justiça e de liberdade gritado nas ruas.

A esta altura nem mesmo uma solução mágica, covarde, humilhante e arregrada que se pleiteie junto às referidas instituições e que contemple uma saída cômoda para os responsáveis, pode solucionar a crise ou estancar a revolta popular que tem em seu maior anseio a punição exemplar daqueles que infelicitaram a Nação.

Por seu lado, também a canalha vermelha não aceitará uma solução conciliadora porque deve ser considerado que Lula e seus facínoras não vão abrir mão da oportunidade de se vingar do povo que o enfiou no xilindró.

A solução final e vencedora, com apoio das Forças Armadas - que virá a reboque da “Insurreição Patriótica de 2022” - ocorrerá por conta exclusiva do inevitável revide por parte dos seguimentos alvos preferenciais da petralhada, como o agronegócio, como a destemida classe dos caminhoneiros, como as áreas de segurança particulares, como as polícias civis e militares, como os egressos das tropas regulares, como os conservadores de direita em geral e outros que tais.

Dizem os especialistas que este enorme contingente, que constituirá a ponta de lança contra a vermelhada marginal congrega cerca de 2.5 milhões de homens.

O povo das ruas está suficientemente convencido de que o processo válido e eficaz para afastar do cenário nacional a corja que violentou esta Nação é o que segue o rito constitucional previsto para as Forças Armadas e não há por que mudar, por isso que tudo que logramos conseguir até aqui e as vitórias alcançadas são fruto da tenaz resistência dos patriotas que, sob chuva e sol, há quase um mês se agitam e gritam por socorro, aqui e para o mundo, contra o social-comunismo.

A recente ação política do Partido Liberal - PL ou outras colocadas no Parlamento que àquela vierem somar, acho até que não são inócuas totalmente, mas por certo que insuficientes. Entretanto se tais medidas pretendem enfraquecer ou esvaziar a “Insurreição Popular” já deflagrada isto seria inaceitável ainda que estejam bem-intencionadas ou objetivem pressionar os Tribunais Superiores e este Parlamento covarde e submisso aos ditadores de toga.

Tudo quanto o povo rebelado deve fazer é continuar nas portas dos quartéis e prestigiar os legítimos movimentos de paralização por todo País, que as Forças Armadas estão protegendo e esperar que estas, por sua vez, bem saibam a hora de queimar etapas entregando ao Superior Tribunal Militar todos quantos suas condutas tipificaram crimes de lesa-pátria.

Nesta hora difícil, nestes tempos dramáticos que atravessamos, diante de tudo quanto logramos avançar em defesa da família, da Pátria e da nossa liberdade e cônscios da desgraça que se abateu sobre países irmãos das Américas do Sul e do Caribe, porque não se precaveram contra os vermelhos que hoje os assassinam dentro de suas próprias casas e nas ruas por qualquer motivo, não nos resta outra saída.

Chegamos a um ponto onde não há volta. Para aqui fomos, feroz e acintosamente, arrastados porque a esquerda maldita e, por exemplo, a banca voraz e insensível, os poderosos, os chupins da máquina pública, a odienta “artistalha Rouanet”, sem esquecermos a mídia canalha dos Barões das Comunicações, não aceitaram a chegada, em janeiro de 2019, da “Nova Ordem Brasileira”, ou seja, de um tempo de paz e de prosperidade para todos.

É da índole daquela gente fazer o mal. Não vão mudar nem se corrigir. Enquanto o povo do Brasil for leniente e com os vermelhos transigir mais padecerá. Por isso mesmo está pondo um basta em toda essa ruinosa pretensão daqueles vendilhões. Como um dia confessou Napoleão a seus generais: “Eu tenho um medidor implacável, a natureza das coisas” (“J'ai un metre implacable, la nature des choses”) e, de minha parte acrescento, a natureza daquela gente é muito ruim.

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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