“Na guerra, a primeira vítima é a verdade”

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Essa frase do dramaturgo grego Ésquilo (525 a.C.- 456 a.C) resume bem nossos dias.

Então em quem e no que acreditar diante de uma guerrilha de informações?

Vou me expressar na primeira pessoa – pois não quero doutrinar ninguém.

Resolvi usar a razão diante do que vejo para formar meu juízo. E o coração para guiar minhas ações.

O que vejo é:

- Um claro projeto muito grandioso para dominar o Brasil, que hoje é o território mais rico do mundo, para colocá-lo numa espécie de colônia dos interesses mundiais, o qual não consigo dimensionar.

 - Para isso usam grupo de pessoas ideologicamente comprometidas.

- Esse grupo articuladamente aparelhou e dominou parte do Estado brasileiro e algumas das suas instituições e hoje governa e dita as regras no país através do poder judiciário (STF – TSE), invadindo competências de outros Poderes e quebrando o pacto federativo, implantando uma ditadura judiciária em nome da "defesa da democracia" que não respeitam.

- Esse grupo interferiu diretamente no resultado das eleições presidenciais.

Tornou elegível de forma absolutamente ilegítima um homem que foi condenado por corrupção e influenciou com clara parcialidade para elegê-lo presidente da República.

- Para obter seu intento, esse mesmo grupo apoiado e em cooperação com a grande mídia, tentou destruir a reputação do atual Presidente da República, de forma covarde, diuturna e ininterrupta com medidas inconstitucionais tais como: parcialidade nos seus julgamentos; imposição de censura; negação do direito a ampla defesa e contraditório; quebra da imunidade parlamentar; sonegação do direito de publicidade dos atos jurisdicionais; impedimento do manejo das prerrogativas da advocacia; imposição do medo e da ameaça à população.

- Percebendo o que está se passando, milhões de brasileiros foram às ruas para reivindicar - ate aqui pacificamente - a volta das liberdades democráticas e questionando legitimamente o resultado das eleições presidenciais, pedindo transparência na apuração.

- Todos os remédios constitucionais disponíveis foram usados para corrigir essas anomalias, sem nenhuma eficácia até agora, pois quem pratica os abusos é quem julga seus próprios atos.

- O grupo autoritário, não mais que 5 a 10 mil pessoas, segue seu intento numa verdadeira ditadura da toga.

- O povo segue nas manifestações sob a ameaça de retaliações. Milhões de brasileiros que compõe uma imensa massa populacional em mobilização inédita na história do Brasil, são inescrupulosamente ignorados e acusados de serem antidemocráticos.

- Uma grande parcela da Nação ainda não acordou, mas -  mais cedo ou mais tarde, terá que fazê-lo, pois serão severamente afetados pelo seu silêncio omissivo.

- Quem diz ter ganho as eleições não se manifesta, mantendo um silêncio próprio da vergonha de quem não tem a honra da vitória.

- O mundo começa a perceber o que está acontecendo no Brasil, com a mídia internacional reportando os fatos.

Diante desses que são acontecimentos verdadeiros, e de tantas informações o que há de se fazer?

Em primeiro lugar, vou crer no que vejo!

Em segundo lugar não vou acreditar na legitimidade de quem não a tem!

Em terceiro lugar, vou acreditar no que sinto!

E sinto que é meu dever resistir, pois resistir é a única arma que possuo para lutar e vencer essa guerra em defesa da minha dignidade e do que entendo serem os valores da Democracia e de uma República!

E dignidade, neste caso, é sinônimo de liberdade!

Essa, portanto, a minha verdade!

Vou ser resiliente com todas as dificuldades que isso possa significar.

E mesmo que as vezes fraqueje - humano que sou - não vou me entregar de joelhos.

Portanto, se depender de mim, vai ter resistência cívica, perseverante, pacifica e firme.

Com inteligência posso usar muitas armas ainda, sem a necessidade de ferir ninguém!

Organizar estratégia. Agir taticamente.

Com inteligência!

Sinto que agora sou eu comigo mesmo.

E percebo que existem milhões na mesma situação.

Nenhum outro juízo, informação ou notícia haverá de me desviar do firme propósito de fazer o que entendo como sendo o certo: meu dever é defender o Brasil!

Hei de vencer!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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