Um crime terrível e a reação de uma mãe que chocou o mundo...

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Os pedófilos são de longe os criminosos com maior índice de reincidência, no mundo todo. As taxas ultrapassam 80%, a imprensa engajada sempre tenta diminuir esse numero misturando pedofilia com crimes sexuais que nem sempre são a mesma coisa. Por exemplo, quando um patrão beija à força sua secretária (maior de idade) isso claro é uma agressão sexual mas nem de longe é pedofilia. Ao misturar os números de ‘agressores sexuais’ de diversos níveis com pedofilia (casos gravíssimos) se obtém uma média menor de reincidência – uma malandragem de esquerdistas.

Nessa semana, a BBC de Londres conseguiu uma entrevista com vítimas de pedofilia que culminaram em homicídio 8 anos atrás.

Numa noite de outono de 2014, Sarah Sands, mãe de 3 garotos à época, saiu do seu duplex no leste de Londres com um capuz sobre a cabeça, armada com uma faca. Ela caminhou até um bloco de apartamentos vizinho, onde morava um homem idoso. Ao chegar lá, ela esfaqueou Michael Pleasted oito vezes, no que ela própria descreve como "um ataque determinado e contínuo". Ele sangrou até morrer.

Ele havia sido condenado por estupro contra meninos na região onde morava, no distrito londrino de Silvertown mas aguardava o julgamento em liberdade. Legalmente, como ocorre em todos os casos deste tipo, os nomes dos meninos não puderam ser divulgados durante o julgamento. Mas a BBC agora pode noticiar, pela primeira vez, que todos os três meninos envolvidos no caso eram filhos de Sarah Sands.

O mais velho, Bradley, tinha na época 12 anos. Recentemente, ele renunciou ao seu direito ao anonimato para revelar o abuso. E, em entrevista à BBC News, seus irmãos gêmeos mais jovens, Alfie e Reece, fizeram o mesmo. Eles tinham 11 anos quando sua mãe matou o homem acusado de abusar das crianças.

Agora jovens adultos — com 19 e 20 anos de idade — eles lembram do momento em que ficaram sabendo, quando ainda eram crianças, o que a sua mãe havia feito. Ao lado dela, eles contam que foi difícil crescer com a mãe na prisão. A mãe, Sands afirma sentir remorsos pelo que fez. Mas seus filhos não têm dúvidas sobre o que sentem.

"Eu aplaudi a atitude ela. Não vou negar isso." conta Bradley à BBC. 
"Ela realmente fez com que nos sentíssemos mais seguros", acrescenta Alfie. 
"Aquilo não diminuiu os pesadelos. Mas nos deu uma sensação de segurança, porque você podia andar pela rua sabendo que ele não iria aparecer de repente na esquina."

Na noite do ataque, Sands foi filmada pelo circuito fechado de TV indo para o apartamento de Pleasted. Ela conta que queria pedir a ele que se declarasse culpado das acusações e poupasse os meninos de comparecer ao tribunal.

"Eu percebi que havia cometido um enorme erro. Ele não sentia nenhum tipo de remorso. Ele disse 'seus filhos estão mentindo'. O mundo inteiro congelou. Eu tinha a faca na minha mão esquerda e lembro que ele tentou arrancá-la de mim", relembra ela.

Revoltada com o cinismo do criminoso, Sarah fez o que todo pai ou mãe faria, eliminou o risco para seus filhos.

Honesta, horas depois do assassinato, ela se entregou em uma delegacia, com a faca e as roupas manchadas de sangue. No julgamento, o juiz afirmou que não acreditava que ela estivesse “pensando racionalmente no que poderia resultar o porte da faca", mas acrescentou: "tenho certeza de que ela tinha na mente a possibilidade de usá-la".

O CAMPEÃO DO UFC E O PEDÓFILO.

Durante o processo, descobriu-se que o pedófilo era reincidente e que já havia sido condenado 24 vezes por abuso sexual de menores. Pleasted tinha inclusive outro nome — Robin Moult — e que havia mudado esse nome depois de ser condenado por pedofilia. Ele fora preso pelos crimes, mas, quando se mudou para seu novo bairro, ninguém ali — nem mesmo as autoridades locais — sabia sobre o seu passado.

Sarah ficou presa por 4 anos, apesar de ter na verdade prestado um favor a sociedade britânica pois um criminoso com esse número de reincidências não iria parar e ao elimina-lo Sarah impediu que o círculo vicioso continuasse.

Se você curte artes marciais ou o UFC, você deve conhecer o lutador Cain Velasquez, ex-campeão dos pesos pesados que protagonizou batalhas homéricas contra os brasileiros Fabrício Werdum e Junior Cigano.

Em março desse ano, Cain descobriu que sua enteada de 9 anos de idade havia sido abusada mais de 100 vezes por Harry E. Goularte, um marmanjo de 43 anos que rondava a creche administrada por sua mãe. Ao cruzar com o pedófilo num carro com mais dois homens, na cidade se San Jose na California, Goularte (que aguardava julgamento em liberdade) sorriu cinicamente para Velasquez que, transtornado, atirou no pedófilo.

Velasquez errou o tiro, acertando o tio do abusador no braço. O lutador do UFC foi preso enquanto o pedófilo continuou em liberdade.

A decisão revoltou a população local.

Agora, em novembro, o lutador acabou sendo solto.

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