Inacreditavelmente, Pacheco se mostra pior que Alcolumbre

25/11/2022 às 12:22 Ler na área do assinante

Mais um pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) será avaliado pelo presidente do senado, Rodrigo Pacheco.

Durante seu tempo no comando do Senado Federal, Pacheco conseguiu demonstrar que é ainda pior que Alcolumbre.

Algo inimaginável!

Ainda assim, parlamentares de três partidos alegam que o ministro da Suprema Corte, Luis Roberto Barroso, cometeu seguidos conflitos de interesse, que deveriam levar à sua destituição.

Integram o grupo de parlamentares que protocolou o pedido os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE); Styvenson Valentim (Podemos-RN); Lasier Martins (Podemos-RS); Luis Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Viana (PL-MG) e Plínio Valério (PSDB-AM).

Eles alegam que o ministro rompeu com sua imparcialidade ao participar de jantar privado com Cristiano Zanin – advogado de Lula e integrante do gabinete de transição do governo. O jantar ocorreu há uma semana em Nova York, e contou com outros participantes de um encontro promovido pelo Lide, grupo empresarial de João Doria, que arcou com os custos.

“Aquela imagem foi muito forte para o cidadão de bem brasileiro, porque o ministro Luis Roberto Barroso votou na anulação dos processos do Lula na 13ª, permitindo que o ex-presidente Lula se candidatasse nessas eleições, e vamos falar da frase infeliz que demonstrou desrespeito também ao povo brasileiro, porque um cidadão, na semana passada, foi abordar de forma muito cortês, educada nesta viagem que ele foi a Nova York falar sobre democracia e liberdade e ele respondeu – o mundo todo tomou conhecimento – falando ‘perdeu mané‘.”

Outro ponto levantado no pedido é que Barroso não se declarou suspeito quando fez palestras sobre a legalização do aborto no Brasil e a legalização das drogas.

“Isso não é tarefa de um ministro do Supremo. Os ministros, como juízes, têm obrigação da discrição – mas não é o que acontece com vários deles”, disse Lasier Martins à imprensa.

Agora, Pacheco tem, novamente, o 'poder' nas mãos...

É fundamental que na próxima legislatura, já com os novos senadores eleitos, ele seja afastado do comando da casa.