A rampa

Ler na área do assinante

Se for preciso agente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa!

Este grito desesperado do povo nas ruas e nas portas dos quartéis generais do Brasil bem define o âmago da “Insurreição Patriótica de 2022”, que não tem volta.

Se os vermelhos não capitularem e, mais do que isto, se permanecerem a serviço das forças do comunismo e do globalismo para os quais se venderam, vão banhar de sangue o solo desta “Terra Brasillis”.

Não há um só brasileiro que, independente do lugar na sociedade e do grau de conhecimento, não identifique quem são os verdadeiros culpados para se chegar a esse nível de revolta e de indignação dos verdadeiros patriotas que, por sua vez, representam uma esmagadora maioria.

Não vou ficar remoendo ou amargando aqui os 35 anos do social-comunismo ateu e assassino que acabou por levar o País à miséria econômica e social promovida pelas quadrilhas de FHC a Temer, porque isso é revolver um passado em que bem poucos – muito poucos mesmos – não concorreram para aquela ruinosa situação.

Avalio que o remorso daqueles incautos, por sua covarde indiferença, deve assombrar suas almas ao ver e ao experimentar a dor de seus compatriotas que estão nas trincheiras da luta que já eclodiu, de Norte a Sul destes muitos Brasis.

Depois de tantos anos de domínio da podridão, da corrupção sistêmica e da ladroagem por parte da esquerda delinquente, evidentemente não será nada fácil conseguir extirpá-la da vida nacional, contudo não é impossível porque, em primeiro lugar é basicamente uma gente incompetente, ladina, aproveitadora, mas burra por origem e, em segundo lugar, porque depois de anos no poder sem serem molestados se habituaram a subestimar o povo que escravizaram.

Mais esta vez, na história das Nações, o povo escravizado vai vencer a dominação.

Nestes tempos de Brasil sofrido as chances dos patriotas são enormes porque aqueles que nos dominaram até aqui nunca tiveram uma ideia, não têm um cérebro, não têm um líder e, contrariando um princípio básico da própria civilização, os vermelhos escolheram o pior dos piores, um reles ladrão condenado para conduzir este Gigante das Américas.

Percebam como é surreal a situação que atravessamos.

Desde que o mundo é mundo, desde os tempos imemoriais que o homem, ao se organizar em comunidades, escolheu o guerreiro mais forte, mais valente, mais digno do respeito de seus companheiros para chefiar a tribo. Quanto maior foi o líder mais forte se tornou a sociedade.

Aqui, os ordinários de todos os matizes elegeram como seu líder um moleque desclassificado; mal nascido – não pela baixa estirpe, mas pela absoluta falta de princípios e de valores - mal formado; mau caráter e traidor até a excomungada da beira. Não podia mesmo dar certo.

Estes cidadãos, que aos milhões foram para as ruas e que de lá não retrocederão, são o Brasil ultrajado pela mentira e pelo engodo; são o Brasil enojado pelas tramas urdidas nas suas costas e na calada da noite; são o Brasil exaurido pelos subornos dos corruptos e pelos dos corruptores; são o Brasil cansado de ver os saques fraudulentos dos cofres públicos. Este é o Brasil que o povo, postado perante suas Forças Armadas, não quer mais.

A meu juízo, o povo das ruas, convicto embora do escândalo internacional em que se transformou o pleito eleitoral de outubro último, já ultrapassou inclusive este triste e lamentável episódio. Quer a ordem e a lei de volta e a severa punição dos culpados que instauraram o caos social e a tirania e são os que devem ser extirpados do cenário nacional da forma mais eficiente que couber, para que nunca mais ousem iludir e desafiar o povo a quem devem se submeter.

A todo instante a descomunal demonstração de força do Brasil que está nas ruas se multiplica pelas redes sociais. Aqui enxergo algo que transcende o plano material e que nasce n’alma de uma gente convencida de que se revoltar contra os tiranos e contra quem lhe usurpou a paz e a liberdade é, em derradeira análise, obedecer ao designo de seu Deus.

Não sei como uns moleques da Suprema Corte imaginam que vão contornar esta situação e escapar das punições que fatalmente vão advir, mormente quando - escarnecendo petulantemente da enorme mobilização das tropas de nossas Forças Armadas – vociferam em público que, segundo seus entendimentos, “no Brasil o crime compensa”.

Penso que aquele vassalo de FHC - justamente quem o não menos calhorda Mandarim da Dilma, Luiz Roberto Barroso, acusou de “estar sempre atrás de um interesse que não é o da justiça” - que, com um cínico sorriso nos lábios disse aquela boutade, deixou de considerar o pensamento Bonapartista no sentido de que “as revoluções são opiniões que encontram o apoio das baionetas”.

Em sua concepção arquitetônica o Palácio do Planalto – sede do Poder Executivo - é composto por um forte elemento de fachada: a rampa que conduz ao parlatório (plataforma do alto-falante) e de onde o presidente e os chefes de nações estrangeiros pode dirigir-se ao público na Praça dos Três Poderes.

Subir a rampa é o derradeiro passo que um presidente, legitimamente eleito, deve dar para receber a faixa presidencial, símbolo do Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas.

Permitir que o “Ogro Fraudador” humilhe novamente esta Terra de Santa Cruz perante o mundo subindo a rampa do Planalto é nos tempos de agora algo inimaginável, porque quando um povo se revolta não volta à tranquilidade, justo porque toma consciência de que em toda insurreição passam a mandar os demandados, exaustos de tanto padecer. É simples assim.

Foto de José Maurício de Barcellos

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


Ler comentários e comentar