À beira do caos na Argentina, Fernandez toma decisão desesperadora

10/11/2022 às 06:07 Ler na área do assinante

O governo da Argentina, sob o comando do presidente Alberto Fernández, inicia uma nova rodada de reuniões com integrantes do Ministério do Comércio e executivos de empresas fabricantes de produtos de consumo de massa, como: alimentos, higiene, bebidas e limpeza.

A ideia de Fernandez é congelar por 120 dias os preços de 1.000 itens, que não poderão aumentar os valores acima de 4%.

A medida é tão urgente que Fernández deseja colocá-la em prática ainda esta semana, já que a inflação mensal de, pelo menos, 8 mil produtos tem beirado os 7,1%. Porém, há outros itens que tiveram alta mais elevada como hortaliças (10,8%), laticínios (10,1%), cereais e massas (8,8%) e frutas (8,6%).

Esta não é a primeira vez que a gestão Fernández e Cristina Kirchner tenta segurar a inflação impondo congelamento aos valores dos produtos.

No início da pandemia da Covid-19, em 2020, o presidente argentino congelou o preço de 23 mil produtos e, ainda assim, a inflação seguiu descontrolada.

Em outubro de 2021, eles sufocaram o preço de 1.245 itens por 90 dias, na tentativa de conter o crescimento exagerado de valores. Não deu certo. O alívio momentâneo foi substituído por um processo catastrófico no qual as pessoas compram mais para estocar os produtos que, já sabem, terão novos reajustes.

O desespero é geral!