Depois da censura, dos ataques e de tantas tramoias, só resta uma solução e será no Congresso

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O momento precisa de uma análise rápida e até grosseira do atual cenário político, mas é uma leitura mais do que necessária.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou, pouco antes do início da campanha, uma resolução dando poderes a si mesmo, e por tempo indeterminado, para julgar ‘tudo sobre eleições’ que fosse divulgado ou publicado no campo das comunicações.

Para não deixar qualquer margem a dúvidas ou questionamentos, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou – a quem recorrer a partir disso?

Como resultado, a censura, que já vinha sendo praticada pelo mesmo STF, em doses doloridas, mas homeopáticas, acabou se transformando em uma vacina aplicada em massa e contra a vontade do ‘paciente’.

O resultado está aí… redes, canais, contas, políticos… todos silenciados, desmonetizados, sem acesso aos autos.

Do lado dos conservadores, Carla Zambelli, vítima de perseguição, agressões, xingamentos e ataques contra a honra. Teve as redes banidas ou bloqueadas – censurada.

Gustavo Gayer – com redes banidas ou bloqueadas – censurado

Nikolas Ferreira – com redes banidas ou bloqueadas – censurado

Voltando no tempo, antes da entrada definitiva do TSE ‘no jogo’, é preciso lembrar de Daniel Silveira, preso, condenado e, até os dias atuais, vítima de censura e de pesadas multas, mesmo após ter recebido o ‘perdão presidencial’ previsto na Constituição.

Daniel, aliás, se candidatou ao senado e não conseguiu sequer fazer campanha.

Uma perseguição que ainda fez outras vítimas como o líder dos caminhoneiros Zé Trovão, hoje eleito deputado federal mas que tem como ‘companheira de todas as horas’ uma tornozeleira eletrônica, e os jornalistas Wellington Macedo, Allan dos Santos e Osvaldo Eustáquio, que seguem silenciados.

E como deixar de citar o ex-deputado federal Roberto Jefferson, agora um criminoso que deve passar o resto dos dias na cadeia, após cometer um ato de loucura e atacar policiais, sem mais suportar os desmandos do qual era vítima.

Enquanto isso, André Janones segue intocável. O deputado federal mineiro que usou as redes para cometer as maiores barbaridades contra Jair Bolsonaro, seus filhos e aliados, como a própria Carla Zambelli e Nikolas Ferreira.

Foram mentiras, narrativas, ataques com palavras de baixo calão, ataques contra a honra… e por aí vai.

Janones se tornou o porta-voz do que há de pior na esquerda, mas ‘os censores’, providencialmente, o ignoraram.

A ação persecutória conta ainda com o apoio estratégico da velha mídia e de outros setores do ativismo judicial. E tem como garotos propaganda, a classe artística.

O fato é que enquanto eles acusavam um lado de tentar o golpe, colocavam em curso o próprio golpe.

E aplicado à luz do dia… não houve absolutamente nada na surdina ou nos bastidores… estava tudo diante dos olhos de todos.

Os conservadores, entretanto, ainda que em maioria, preferiram ficar com seus discursos engessados – excelentes para angariar votos em seus núcleos, mas péssimos para obter a maioria esmagadora para reeleger um presidente (necessária para ganhar as eleições em um país sob suspeita).

Ficaram no discurso e agora é tarde demais, pois mesmo ampliando a maioria no parlamento, continuam desunidos, continuam sem uma coordenação centralizada, continuam dando margem para o inimigo ‘comer pelas beiradas’ – lembrem-se, sempre tem os que estão dispostos a mudar de lado quando o ‘Rei abre o baú com moedas de ouro’.

A hora de reagir é agora, mas dentro do congresso nacional, solidificando a oposição mais dura e efetiva de nossa história, derrubando toda e qualquer mudança ou lei que apresentarem para tentar aplicar essa cartilha.

Eles não podem sequer ‘ir ao banheiro’ sem que sejam questionados por um advogado, uma liminar, uma ADI… tem que fazer fila na porta do STF, de domingo a domingo, 24 horas por dia.

Para tanto, os conservadores precisam ainda se articular rapidamente para garantir a presidência da câmara e do senado, além do comando das principais comissões.

Há maioria para tanto.

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