Relator do voto impresso afirma: “Não há legitimidade para um preso e descondenado presidir o país”
02/11/2022 às 10:53 Ler na área do assinanteO deputado Filipe Barros, um dos mais bem votados do Paraná, que ficou conhecido nacionalmente por ter sido o relator da PEC do Voto Impresso, fez uma contundente manifestação sobre o resultado das eleições do dia 30 de outubro.
Na opinião do parlamentar as eleições foram manipuladas e o ex-presidiário Lula não legitimidade para presidir o país.
Eis o texto na íntegra:
“Estava esperando a manifestação do nosso Capitão, para então eu fazer a minha.
Começo dizendo que a eleição foi manipulada.
Aqui, uma observação antes que eu seja censurado ou preso: não me refiro a fraude eleitoral, até porque, como disse quando fui relator do ‘voto impresso’, o nosso sistema não permite que o eleitor seja fiscal de seu próprio voto.
Quando digo que houve manipulação, me refiro as inúmeras condições de desigualdade entre os candidatos. Disparidade criada pelo TSE. Cito exemplos:
1. Censura a inúmeros apoiadores do Presidente Bolsonaro que tiveram suas contas em redes sociais desmonetizadas ou banidas.
2. Censura a veículos de imprensa cujos posicionamentos eram de oposição ao PT (Terça Livre, Gazeta do Povo, Jovem Pan).
3. Censura prévia a produções jornalísticas, como o documentário da Brasil Paralelo.
4. Tentativa de reescrever a história por meio não apenas da censura àquilo que o TSE julgava ser mentira, mas também censura a fatos verídicos que pudessem gerar conclusões desfavoráveis ao candidato eleito.
5. Uso da força estatal (polícia federal) para intimidação de empresários apoiadores do Presidente Bolsonaro
6. Proibição do uso de imagens do 7 de setembro, do discurso na ONU, do uso do Palácio do Alvorada para lives, proibição da divulgação da fala do Lula dando graças a Deus à natureza por ter criado o COVID.
7. Proibição de se investigar os institutos de pesquisa.
É claro que não cabe a mim reconhecer ou não quem foi eleito, mas digo como cidadão e deputado federal reeleito: não há legitimidade para um preso e descondenado presidir nosso país.
Jamais aceitarei a volta da corrupção, o aumento da criminalidade, a censura, o cerceamento às liberdades individuais.
Portanto, sou e serei, nos próximos 4 anos, oposição a esse (des)governo que “retornou ao poder para voltar a cena do crime”.