E a Justiça de MS, continuará benevolente com André Puccinelli?

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É certo que o Brasil vive novos tempos e as autoridades que no exercício de suas atribuições chafurdaram-se na lama da corrupção, estão sendo punidas.

Na quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, foi preso, sob a acusação de crime eleitoral. Utilizou o ‘cheque cidadão’ para comprar voto.

No dia seguinte, na quinta-feira (17), foi a vez de outro ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Dois mandados de prisão foram expedidos contra ele por crimes de corrupção. Fatalmente será condenado, terá que cumprir pena e devolver o dinheiro roubado ou, pelo menos, o que for encontrado.

Outros ex-governadores também estão sob a impiedosa mira da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça.

Até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sob marcação cerrada e, certamente, logo estará atrás das grades.

Entretanto, em Mato Grosso do Sul, o ex-governador André Puccinelli, já flagrado em inúmeras práticas corruptas e também em crimes eleitorais, continua livre, leve e solto.

As investigações demonstraram que Puccinelli é o homem que durante 16 anos comandou, no dizer de um relatório da Polícia Federal, uma verdadeira organização criminosa, com um único objetivo: ganhar muito dinheiro e vencer eleições. As provas são fartas e robustas e a sociedade quer vê-lo punido.

É incalculável o prejuízo aos cofres públicos, sob o comando desta figura. 

Diante disso, fica a indagação: Qual o problema dos juízes que atuam em MS? Conivência, incompetência ou displicência?

Livia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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