E a Justiça de MS, continuará benevolente com André Puccinelli?
18/11/2016 às 13:30 Ler na área do assinanteÉ certo que o Brasil vive novos tempos e as autoridades que no exercício de suas atribuições chafurdaram-se na lama da corrupção, estão sendo punidas.
Na quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, foi preso, sob a acusação de crime eleitoral. Utilizou o ‘cheque cidadão’ para comprar voto.
No dia seguinte, na quinta-feira (17), foi a vez de outro ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Dois mandados de prisão foram expedidos contra ele por crimes de corrupção. Fatalmente será condenado, terá que cumprir pena e devolver o dinheiro roubado ou, pelo menos, o que for encontrado.
Outros ex-governadores também estão sob a impiedosa mira da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça.
Até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sob marcação cerrada e, certamente, logo estará atrás das grades.
Entretanto, em Mato Grosso do Sul, o ex-governador André Puccinelli, já flagrado em inúmeras práticas corruptas e também em crimes eleitorais, continua livre, leve e solto.
As investigações demonstraram que Puccinelli é o homem que durante 16 anos comandou, no dizer de um relatório da Polícia Federal, uma verdadeira organização criminosa, com um único objetivo: ganhar muito dinheiro e vencer eleições. As provas são fartas e robustas e a sociedade quer vê-lo punido.
É incalculável o prejuízo aos cofres públicos, sob o comando desta figura.
Diante disso, fica a indagação: Qual o problema dos juízes que atuam em MS? Conivência, incompetência ou displicência?
Livia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com