A última máscara foi arrancada

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“Os políticos do Brasil aspiram à grandeza de Primeiro Mundo, mas preservam instituições de terceiro. Não porque não entendam a eficácia das instituições independentes. É justamente porque as entendem”. (Mary Anastasia O’Grady).

Finalmente aconteceu!

Depois de entidades da sociedade civil, ongs, movimentos sociais e políticos, profissionais do direito, militantes e acadêmicos, cartinhas contra Bolsonaro, “os 500 artistas”, “os intelectuais”, todos professando apoio às teses da esquerda e a Lula, finalmente chegou a vez da imprensa militante.

Desesperados os “ex-mamadores das tetas suculentas do estado” lançaram um manifesto pedindo votos para Lula.

Sim, eles, os que afirmam noite e dia que falam somente a verdade; aqueles que afirmam todos os dias ser um dos pilares da democracia, que a democracia não existe sem eles. Esses mesmos, os “jornalistas" que junto com “os supremos” se acham intocáveis.

Eles arrancaram a máscara e lançaram nesta segunda, 24 de outubro de 2022, um abaixo-assinado em apoio à chapa Lula-Alckmin:

“Manifesto de apoio à democracia, ao TSE e à chapa Lula-Alckmin”.

Eis um pequeno trecho da parlapatice:

- “Nós, jornalistas que defendemos uma comunicação democrática inclusiva e que respeite os valores da diversidade e da igualdade étnico-racial, recomendamos o voto em Lula e Alckmin nesta eleição em que a nossa democracia está em jogo”.

Perceberam a comunicação democrática, a patifaria? Ela é torta, enviesada. Tem um lado só: 

“recomendamos o voto em Lula e Alckmin nesta eleição em que a nossa democracia está em jogo”.

São eles, os mesmos que durante 3 anos e 10 meses se posicionaram contra Jair Bolsonaro. Qualificaram o Presidente que ganhou a eleição legitimamente, contra tudo e contra todos, somente com apoio do povo, de racista, misógino, homofóbico, fascista, defensor da tortura e aspirante a ditador.

Sem dar trégua ao Presidente, eles, “os jornalistas” que pedem voto para Lula se reuniram para denunciá-lo, convocaram outras classes para se oporem ao Presidente, escreveram libelos e mais libelos contra seu governo, convocaram seus colegas da mídia internacional “progressista” e declararam Jair Bolsonaro uma ameaça ao meio ambiente e à democracia.

Bolsonaro sobreviveu a tudo isso e nunca perseguiu qualquer deles.

E mais leseiras retiradas do abaixo-assinado dos “jornazistas”:

- “Lula já demonstrou suas qualidades como gestor e provou sua inocência após injusto massacre judicial. Nada tem de comunista, como alardeiam seus inimigos. É um conciliador, que conta com o apoio de trabalhadores e da parcela mais lúcida do empresariado e da intelectualidade do país”.

Isto é realmente notável. São os “jornalistas” cegos. Ou são fingidos? Durante 14 anos Lula e o PT foram matérias de jornais e revistas e protagonizaram os maiores escândalos de corrupção já vistos no país. Dilma cassada, Lula preso, a grande maioria dos ministros de Lula e Dilma encarcerados. Assaltos aos cofres públicos, estatais quebradas, furtadas, caos, desemprego...

E agora tiraram a máscara. Não, não era por democracia que eles gritavam. Era pelo poder perdido. Pelos acepipes caros. Pela falta do “faz me rir” que Jair Bolsonaro cortou.

Era por tudo isso que gritavam, mas eu identifico algo mais profundo: Bolsonaro despertou nos brasileiros o nacionalismo, o amor pelo país. Acordou a nação e mostrou a ela uma alternativa ao socialismo que durante 14 anos cravou as garras nos seios da nação e tenta por todos os meios voltar ao poder.

Eles sabem que o triunfo de Bolsonaro mudará tudo, pois o Presidente ajudou a eleger deputados e senadores conservadores que somam maioria no Congresso e todas as pautas da direita serão aprovadas, assim como as reformas que nos levarão ao primeiro mundo e promoverão liberdade e prosperidade em nosso país.

Esse é mais um motivo para votar em Bolsonaro.

Eis link para que você identifique os tais “jornalistas” que assinam o texto:

-(https://www.change.org/p/manifesto-de-apoio-à-democracia-ao-tse-e-à-chapa-lula-alckmin).

Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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