Lula não consegue parar de mentir: A vergonha das eleições!
19/10/2022 às 12:39 Ler na área do assinanteAcompanhei atentamente o debate na Band, e são inúmeros os momentos desse infeliz que o Brasil produziu na década de 1980. Não caberia neste minifúndio a relação de adjetivos para ilustrar quão é perverso esse tal Luís Inácio da Silva.
Muitos colegas do jornalismo abordaram vários pontos do debate, inclusive, militantes da velha imprensa que não tiveram como escapar de expor críticas ao ex-presidiário. Mas em uma fala do molusco, fiquei travado porque tinha algo estranho ali. O assunto era a respeito da transposição do Rio São Francisco, e acusou o Bolsonaro de esconder que o governo dele é que havia feito 88% da obra, e blá, blá, blá...
Ele disse que inaugurou uma ponte entre Mato Grosso e Minas Gerais (na verdade, MT não faz fronteira com, MG, mas, sim, o MS), e que na inauguração ele teria dado o crédito da construção para o Fernando Henrique Cardoso que iniciou a obra.
Pensei comigo... isso deve ser mentira! O molusco não tem esse perfil de ser grato a alguma coisa, pelo contrário.
Fui pesquisar, e apurei que é MENTIRA do Pinóquio barbudo (mais uma). A inauguração ocorreu no dia 11 de outubro de 2003, com a presença dos governadores do MS e de MG, respectivamente, Zeca do PT e Aécio Neves, além de outras autoridades. Seu ministro dos transportes era o mineiro Anderson Adauto. Em tempo: todos, anos mais tarde, envolvidos com corrupção.
A ponte Porto Alencastro que liga as cidades de Carneirinhos em Minas Gerais e Paranaíba no MS, sob o rio Paranaíba (que à frente se une ao Rio Grande, e formam o Rio Paraná) foi construída pela Construtora Queiroz Galvão (condenada pela Lava-Jato, bem como 3 de seus executivos).
Pois bem, faltava encontrar o momento que ele mentiu (estava convicto disso). Encontrei o discurso textual dele, emitido por sua Secretaria de Imprensa e Divulgação (leia na íntegra no link, ao final do texto), e lá estavam as palavras do MENTIROSO!
Em dois trechos do discurso, ele cita Fernando Henrique Cardoso (3 vezes), e em nenhuma faz qualquer alusão de agradecimento ou reconhecimento pelo início da construção. Em um deles, ainda acusa FHC de não querer continuar a obra. Seguem os dois trechos:
“...A mim não importa se ela começou no governo Fernando Henrique Cardoso, no governo Sarney, no governo Itamar, ou no governo Collor....”
“...Eu vou dar um exemplo. Quinze dias atrás o ministro dos Transportes e eu nos sentamos em torno de uma mesa para discutir sobre sete grandes estradas em que nós queríamos fazer concessões. Isso vem rolando há pelo menos cinco anos. Nos últimos dois anos de mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o Tribunal de Contas teve uma decisão, empatou 4 a 4, o Presidente do Tribunal utilizou o direito do voto de minerva, desempatou, mas aí o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso não quis continuar a obra, porque se ela estava polêmica dentro do Tribunal de Contas, imagine como ela poderia ser polêmica no Ministério Público, por exemplo...”
Todo o discurso do pai da mentira no Brasil, na atualidade, atrai para si os louros da inauguração. Em outro ponto, ele consolida que não reconhece nada a favor do ex-presidente FHC. Disse ele:
“...Portanto, se justificou a gente priorizar esta ponte, acabando os 5% que faltavam ser construídos para que ela pudesse ser inaugurada, eu acho que não cabe ficar procurando quem é o pai da ponte, eu acho que o pai da ponte são os 176 milhões de brasileiros que pagaram os seus impostos e possibilitaram que nós pudéssemos ter o dinheiro para concluí-la...”
Meu caro leitor, como podemos ver, temos, por obra de uma canetada política que veio de dentro do STF (leia-se Edson Fachin, indicado ao supremo pelo PT), um presidente descondenado, ex-presidiário e mentiroso. Se isso não conflagra a absurda imoralidade eleitoral na república, não sei mais o que é democracia e respeito à nossa constituição.