As 222 seções eleitorais, a mensagem dos 'fora da lei' e o “batom na cueca” que o PT tenta esconder
15/10/2022 às 14:42 Ler na área do assinanteDiscuto, neste texto, dois atestados de ‘idoneidade’ dos governos do PT.
Levantamento feito por O Antagonista em 222 seções eleitorais destinadas ao voto de presos provisórios (aqueles que aguardam decisão judicial final, com o trânsito em julgado) mostrou vantagem de 65 pontos percentuais de Lula sobre Jair Bolsonaro no 1º turno.
O que será que os presidiários querem dizer com esta preferência arrasadora por Lula?
Estarão eles dizendo que os moralmente semelhantes se atraem?
Quem tem mais de dois neurônios na cabeça certamente entenderá a mensagem dos fora da Lei.
Os antigos romanos tinham uma resposta para esta preferência: “Asinus asinum fricat”, ou um asno se coça em outro asno.
E você, professor de universidade federal? Você entende esta mensagem?
Um grande chefão do PCC até deu a explicação que Freud daria: “Com o PT ‘nois’ tinha (sic) um diálogo cabuloso.”
Segundo O Antagonista:
“Lula teve uma larga vantagem sobre os demais candidatos e poderia ter sido eleito em primeiro turno — se as eleições ocorressem apenas entre presos provisórios, aqueles que, por ainda aguardarem o trânsito em julgado das sentenças, puderam participar do processo eleitoral. Levantamento de O Antagonista em seções destinadas ao voto de presos mostra que Lula teve 80,59% dos votos válidos nas seções, contra 15,79% de Jair Bolsonaro.”
E você, eleitor livre, vai se compor com os 80,59% dos fora da Lei, ou vai passar uma mensagem diferente aos seus filhos e netos?
A reportagem do O Antagonista compilou os boletins de urna de 222 seções eleitorais destinados aos votos de presos provisórios. Das, 222 seções eleitorais, 221 estavam disponíveis na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ainda O Antagonista:
“Os votos dos presidiários foram dados em urnas de 19 estados e no Distrito Federal. Dos 14.653 autorizados a votar, 11.363 apareceram, cerca de 77,5% do total. Apesar de comporem uma fatia residual do eleitorado, mesários e agentes eleitorais podem ter votado nestas seções — o TSE não especifica quantos deles seriam.
No cenário geral, Lula teve 8.883 votos e predominância em 208 das 222 seções. Jair Bolsonaro teve 1.741 votos e levou a melhor em apenas 13 seções. Em uma, houve empate entre os dois, com 7 votos para cada um.”
Para pessoas que têm olhos de ler, ouvidos de ouvir e nariz de cheirar podridão moral, o resultado dos votos dos presidiários não deixam dúvidas: eles consideram Lula um dos seus e o querem na mais alta posição de mando do Brasil por uma simples razão: com Lula eles se sentirão bem representados na presidência da República.
Já os demais, as cidadãs e os cidadãos honrados, sentir-se-ão esbulhados de sua dignidade com um ladrão - condenado nas três instâncias judiciais - sentado na cadeira presidencial da República. A que ponto da degradação moral chegaremos se esta tragédia vier a acontecer ao Brasil!
Esta preferência esmagadora dos presidiários por Lula serve como um ‘atestado de idoneidade moral’ ao Grande Larápio e ao PT.
Mas este não é o primeiro nem o mais expressivo atestado de ‘idoneidade’ de Lula e de seus associados. A prisão por crime de corrupção e/ou lavagem de dinheiro, como atestado de ‘idoneidade’, percorreu todo o espectro das pessoas (políticos, administradores públicos, empresários, banqueiros) que se aproximaram de Lula e orbitaram em torno dele. Uma singela amostra segue abaixo, já como estatística medonha:
Presidente da Petrobrás (preso), presidente dos Correios (preso), presidente do Banco do Brasil (preso), presidente da Eletrobrás (preso), presidente da Nuclebrás (preso), presidente da VALEC (preso), presidente da CEF (preso), presidentes do BNDES (preso), presidentes do PT (3) (presos), secretários do PT (5) (presos), tesoureiros do PT (3) (presos), líder do governo do PT na Câmara (preso), líder do governo do PT no Senado (preso). Finalmente, completando e ornamentando a lista, cite-se o chefe do governo do PT (ele mesmo, Lula), obviamente preso, condenado em dois processos, por corrupção e lavagem de dinheiro, nas três instâncias judiciais.
Afirmo, com absoluta convicção, que na História das Democracias Ocidentais, nunca um quadro tão negro, tão vergonhoso de corrupção fora antes produzido por um governo. Infelizmente, desgraçadamente, vergonhosamente ostentamos a Taça da Corrupção de Governo do mundo civilizado.
Pois é o responsável por este triste troféu – Lula - que se autodeclara “a alma viva mais honesta do Brasil, talvez do mundo.” Cinismo e falta de compromisso com a verdade são outra característica desta figura moralmente repugnante, que infesta e emporcalha, como nenhum outro, o mundo político brasileiro.
Votar neste ser moralmente imundo é uma desmoralização pessoal para quem vota e um gigantesco desserviço ao Brasil.
Lugar de ladrão é na cadeia, não no Planalto.
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.