O desespero atinge a velha mídia e o "choro" prolifera

Neste domingo a coluna do Estadão, editada pela jornalista Mariana Carneiro, dá com um certo tom de tristeza que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já vinha fazendo campanha para Jair Bolsonaro desde o 1º turno e agora intensificou.

Kassab e o PSD juravam neutralidade no plano nacional e meses atrás chegou a acenar com o apoio a Lula no 2º turno. Mesmo com o petista chegando em primeiro lugar, Kassab não se animou e está apostando todas as fichas na reeleição de Bolsonaro. E olha que Kassab chegou a ser Ministro das Cidades no Governo Dilma.

A coluna do Painel da Folha de S.Paulo, assinada por Paulo Zanini, registra (choramingando) a aproximação de Sergio Moro com Jair Bolsonaro, símbolo do combate a corrupção, juntamente com o deputado federal mais votado pelo Paraná, Deltan Dallagnol, que também declarou voto no presidente no 2º turno. O apoio dos dois comandantes da Lava-Jato à Bolsonaro manda um recado claríssimo para população. Esse é o lado que combate a corrupção e outro lado... É o PT.

Em O Globo, o colunista mais anti-bolsonarista do país, Lauro Jardim, traz em primeira mão talvez a melhor notícia para Bolsonaro:

"Dois mega-empresários que dias antes participaram de um consagrador jantar entre Lula e o PIB entraram em contato via WhatsApp, com um assessor direto de Bolsonaro. Mostram-se interessados em também botar um pé na outra canoa. Um deles escreveu: ‘Bem melhor que o esperado agora é ir forte para ganhar no 2º turno’...", disse um preocupadíssimo Lauro Jardim.

Com a espada da justiça divina brandindo sobre suas cabeças, o ‘consorcio esquerdista’ (formado pela velha imprensa, presidência do senado, artistas lacradores, entre outras autoridades) reza para evitar o impacto fulminante que seria a reeleição de Bolsonaro. 

Alea jacta est!