O Exército e seu comandante: Dia 30 será o nosso novo "Grito do Ipiranga"

09/10/2022 às 17:02 Ler na área do assinante

No domingo passado elegemos um monte de Senadores alinhados com o bolsonarismo, provando que esse movimento político [o bolsonarismo] vai além da pessoa de Jair Bolsonaro, como já venho afirmando desde a eleição, em 2018.

A partir de agora, imaginem um Alexandre de Moraes ter que prestar contas lá no Senado em um processo de impeachment, com o time dos senadores bolsonaristas reforçado por uma pessoa como Magno Malta, por exemplo, que para lá retornará, eleito que foi pelo povo do Espírito Santo.

Imaginem ainda o próprio Mourão no Senado, ou os ex-ministros de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho, Damares, Teresa Cristina e Marcos Pontes.

Não vejo ambiente melhor para se resolver democraticamente o problema número 1 do país, que todos aqui sabem qual é! 

Na Câmara dos Deputados a situação também será muito boa.

Imaginem um Ricardo Salles, o ex-ministro do Meio-Ambiente do governo de Bolsonaro, combatendo deputados esquerdistas em uma das comissões da casa.

Os trabalhos legislativos certamente fluirão muito melhor a partir do ano que vem.

Certamente a presidência de ambas as casas legislativas ficará nas mãos de parlamentares alinhados - ou ao menos de partido alinhado.

Isso muda tudo, a partir do ano que vem!

Mas de nada adianta, sem a presença de Jair Bolsonaro na cadeira de Presidente da República.

Sem Jair Bolsonaro reeleito, não há qualquer garantia que a base política de direita que montamos no Congresso Nacional conseguirá trabalhar.

Aliás, além de não conseguir trabalhar, não será impossível imaginar que ela será isolada, colocada em um cantinho onde não consiga fazer nada.

A melhor metáfora é comparar a situação a um exército sem seu general. É uma legião romana, com seus legionários e centuriões, e todo o seu aparato de guerra, sem o seu César. A presença do comandante motiva a tropa. E obviamente, a sua ausência desmotiva, e muitas vezes até a dispersa.

O que fizemos na eleição do Congresso foi, sim, maravilhoso. No nosso amadurecimento como cidadãos conscientes, corrigimos o erro de 2018, quando elegemos Bolsonaro sem lhe dar a base política necessária. Fizemos da maneira como fizemos, em 2018, porque sabíamos que perderíamos o país ali, naquele momento, se ele não fosse eleito. Dessa vez, em 2022, elegemos primeiro a base política no Congresso, fazendo o caminho inverso do de 2018.

Mas agora é hora de esquecermos um pouco o Congresso eleito e nos concentrar apenas no Presidente da República. Já fizemos um belo trabalho para o Parlamento; devemos pensar apenas em reeleger Bolsonaro.

Não podemos deixar nosso exército sem seu comandante.

Enxerguem que o que fizemos foi construir as bases e fundações para o 2º mandato do Presidente da República. E sobre o 2º mandato, estamos quase lá, brasileiros! Se mantivermos esse ritmo de adesão à candidatura do presidente, acho que conseguiremos colocar nosso capitão na linha de frente do nosso campo de batalha, por mais 4 anos.

Dia 30 desse mês será o nosso novo "Grito do Ipiranga"! Vamos definitivamente nos ver libertos do PT e de tudo o que ele representa, e teremos possibilidade real de começar a retirar do Supremo Tribunal Federal as figuras maléficas que mataram a democracia brasileira e romperam com o nosso ordenamento constitucional.

Não desistam! No final a vitória será nossa.

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir