O Estado é laico. Mas a sociedade não o é.
E no nosso país, aproximadamente 50% da população se declara católica.
Outro percentual extremamente significativo é Cristão de várias religiões.
Há no país um excelente ambiente ecumênico (convívio entre religiões de matriz Cristã) e inter-religioso (entre Cristãos e outras religiões, monoteístas ou não).
A nação é um dos componentes na formação de um Estado.
Por isso, tendo a Nação uma orientação religiosa, é lícito e democrático que seja ouvida, sempre com o solene respeito às minorias.
Porém esse respeito não pode significar domínio dessa minoria ou subserviência da maioria absoluta em favor daquela.
O Catecismo Católico e o Direto Canônico estabelecem hierarquia na Igreja.
Mas a regra geral é que essa mesma Igreja não pertence a esse ou a aquele grupo.
Portanto, a Igreja somos todos nós!
Muito embora meia dúzia de bispos que integram o órgão político da Igreja Católica brasileira (CNBB) se arvorem a falar em nome de todos, de fato essas manifestações não expressam nem de longe o pensamento e a tradição do catolicismo.
A CNBB está declaradamente tomada por defensores do socialismo e da Teologia da Libertação, de matiz comunista.
São bispos, com as devidas exceções, que se afastaram das suas missões pastorais e do carisma religioso, geralmente para viverem no fausto opulente dos palácios episcopais, muito distantes da realidade dos seus rebanhos.
Os católicos, por essência e formação, resguardam a cultura da humilde obediência.
Contudo é hora deste comportamento ser revisto.
Uma minoria insignificante da nossa imensa Igreja apoia a esquerda e o projeto socialista do PT.
Entretanto, a esmagadora maioria não aceita e não apoia pautas defendidas pela esquerda, tais como o aborto, a liberação das drogas, a ideologia de gênero, o fim da família tradicional, entre tantas outras.
No mais, o Catolicismo é absolutamente incompatível com as doutrinas socialistas e comunistas.
Existem vários documentos teológicos lavrados em várias épocas da era moderna, condenando com veemência o marxismo-leninismo que prega o ateísmo, o niilismo, a ideia da inexistência de Deus e persegue sanguinariamente todos os tipos de religiões e de expressões da fé.
É por isso que é chegada a hora dos católicos brasileiros honrarem seus dogmas, fundamentos e principalmente os princípios da nossa religião.
Temos que impedir com ativismo firme, consciente e democrático, que aqueles que renegam nosso direito de professar nossa religião - e todas as outras, Cristãs ou não - cheguem ao poder no Brasil.
É por isso que temos que seguir o exemplo dos nossos Irmãos Evangélicos, Crentes, Pentecostais, Luteranos e de todas as outras correntes, para tomarmos nas mãos o destino do Brasil.
Não temos mais tempo a perder.
É hora de lutarmos com respeito à diversidade ou nos tornarmos escravos.
E tempo de mirarmos em São Paulo para "combatermos o bom combate e guardar nossa fé!".
Sempre lembrando que respeito não significa omissão nem submissão.
E para isso só nos resta um caminho, que é elegermos Jair Bolsonaro no segundo turno.
É o único que claramente defende a vida, a família e a liberdade.
Do contrário, em pouco tempo, teremos que esconder nossa fé e rezarmos escondidos.
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz