Na reta final, só informações positivas e Forças Armadas desmentem “fake news” da velha mídia
01/10/2022 às 19:03 Ler na área do assinanteA chegada do presidente em Minas não é por acaso. O estado é um local perfeito para medir a temperatura eleitoral no país, já que seus habitantes constituem a homogeneidade que identifica os anseios de todos os brasileiros. É um laboratório. Por isso que em todas as eleições anteriores, quem ganhava em Minas, nunca perdia uma eleição.
Sabendo disso, a oposição tentou uma manobra arriscada. Pegar a imagem de Zema em bandeiras e associar a Lula, para resgatar parte dos votos que são claros nas internas. Porém, a nota do Governador saiu rápido negando o apoio, e sinalizações que estavam por todo o estado foram retiradas. Zema está com Bolsonaro. A ponto de cogitar sair do Novo após as eleições, porém, deve esperar o primeiro turno passar, em função de Felipe, que ainda concorre.
O MDB está deixando parte dos regionais apoiarem os candidatos bolsonaristas, ainda mais com a saia justa de Simone sobre Celso Daniel no debate. Ciro não vai apoiar o Molusco. Os votos de Zema irão para Bolsonaro. Tarcísio bate na porta de Haddad, que sabe que em um segundo turno seria atropelado pela soma dos votos de seus oponentes. O Rio é Claudio Castro.
Tudo corre muito bem, então só restou ao Estadão publicar uma matéria dizendo que o Exército teria abandonado o compromisso da auditoria. Um último tiro antes do primeiro turno. Mas a nota foi desmentida pelas Forças Armadas no mesmo dia, e isso foi positivo. A imprensa, no intuito de abalar a campanha de Jair, mostrou no fim da corrida uma informação importante que passava despercebida de alguns. Se e existia dúvida sobre o apoio dos militares, essa dúvida acabou.
Ainda não vou cravar um primeiro turno. Porém digo com alegria, que nunca estivemos tão perto. Com tantos resultados positivos fica difícil não acreditar.
Lutem pelos indecisos até o fim. A questão não é só ganhar a eleição, mas mostrar ao PT, que ele nunca mais estará a frente do Brasil.
Temos de afirmar isso.
Nem que seja vinte e duas vezes.
Victor Vonn Serran
Articulista