“Eles têm uma máquina chamada Imprensa, por meio da qual as pessoas são enganadas”. (C. S. Lewis).
Os jornais do “consórcio de imprensa”, todos os dias, destacam apoios e mais apoios ao ex-condenado Lula. São “artistas, esportistas, economistas, educadores, políticos de diferentes vieses”. Eles saem de suas tocas, onde estiveram enfiados nestes últimos 3 anos e meio e dão as caras, cinicamente, afirmando que não estão exigindo “contrapartida alguma em termos de participação no governo ou sequer de compromisso programático”.
São atraídos para “Cloaca Máxima”.
Segundo os livros de história, “Cloaca Máxima é um dos mais antigos sistemas de esgoto da terra, construído na cidade de Roma para drenar os pântanos locais e remover os dejetos de uma das cidades mais populosas do mundo na época, despejando-os no rio Tibre. O nome significa literalmente "Maior Esgoto" e, segundo a tradição, a Cloaca teria sido construída inicialmente por volta de 600 a.C. por ordem do rei Tarquínio Prisco.
Disse Rui Barbosa, falando da “Cloaca Máxima”:
“Tudo isso. toda essa gente, esse mundo todo vive atascado num largo vazadouro, num fundo lodoso como o dessa enseada ridentíssima de Botafogo, espelho de jardins e céus azulados, no leito da qual há, talvez, mais de meio século, se vêm acamando, estratos sobre estratos, as fezes da cidade, cujas exalações perfumam, de quando em quando, o Éden circunvizinho.
Esse lodaçal, vedado aos olhos por uma deliciosa bacia de águas claras e reflexos luminosos, à borda sinuosa da qual se nos embevece a fantasia, e o estrangeiro vai admirar os milagres da nossa natureza, não suspeitando as malignidades que o homem aqui esconde e acumula debaixo do manto estrelado e cambiante da feiticeira, — esse invisível laboratório de podridão, criado pelas nossas administrações nas funduras do mar, à beira do povoado, e encoberto por uma superfície argentina, reúne pinturescamente os traços do atascadeiro moral, onde se gera, ceva e ferve a nossa política: o atascadeiro da mentira”.
Afirmam os “especialistas” do “consórcio de imprensa” que o movimento desses seres obscuros atraídos pelo odor fétido da “Cloaca Máxima” resultará na vitória do “grande-anão-moral” no primeiro turno das eleições.
Nenhum desses singelos senhores que se dirigem para “Cloaca Máxima” perguntam como será o futuro ou até onde querem chegar os dirigentes da “Cloaca”. Não. Simplesmente agregam. Juntam-se, de forma irresponsável, formando rebanhos sem direção alguma. Não há plano de governo, detalhamento de ações, muito menos prioridades, mas apenas um grande vendaval de loucura.
Oportunistas de todos os tipos se juntam e se locupletam:
- “Chamem os Meirelles”!
Sim, são Meirelles de todos os tipos buscando uma mamadinha nas tetas que foram recuperadas pelo governo Bolsonaro. Afirmam não cobrar nada e que nem o dono da “Cloaca” lhes disse que eles teriam espaço “no futuro desgoverno”.
Desavergonhados, sorridentes, querem comer algumas sobras dentro do lodaçal da “Cloaca”, administrada na escuridão por Zé Dirceu, Aloísio Mercadante, pela turma radical do PT e pelos economistas da Unicamp.
Internamente os vermes se revolvem nas fezes e lutam, uns afastando os outros, cada um tentando abocanhar um pedaço da vítima Brasil, qualquer pedaço serve.
Fervilham intensamente. O “Opus Dei”, Geraldo Alckmin, aquele que disse que seu chefe quer voltar à “cena do crime”, abençoa os ocupantes da “Cloaca Máxima” e cochicha no ouvido de cada um a frase marxista:
- “De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades.”
Abundancia! Há suficiente para todos, “conforme suas faculdades, aptidões, inclinações e habilidades e conforme suas necessidades e desejos”. Afinal depois de receber o país com 15 milhões de desempregados, uma pandemia, uma guerra, Petrobras saqueada, Banco do Brasil quebrado, Caixa Econômica estilhaçada, Correios saqueado e tudo isso recuperado por Jair Bolsonaro, agora é hora de quebrar, roubar, espoliar e bendizer a todos, afirmando ao povo que os fascistas destruíram tudo.
Imaginam os habitantes da “Cloaca Máxima” que os brasileiros são idiotas.
Acreditam que seus discursos melosos mudarão os votos e fazem festas com pesquisas divulgadas por jornalistas e empresas amancebadas, antevendo a gastança que improvisarão com dinheiro público.
Os brasileiros saberão lhes dar uma lição no dia 02 de outubro.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)