Sim, a providência age quando menos esperamos.
Não que tudo estivesse perdido.
Mas já era passada a hora de alguém colocar o mal no seu devido lugar.
E isso aconteceu em cadeia nacional na boca do ralo.
Foi o que fez o Padre Kelmon com o Lula no debate de ontem da Globo lixo com os candidatos à Presidência da República.
Não conhecia esse Sacerdote. Que bom que não tenha sido um religioso de uma igreja Pentecostal.
Ou mesmo da Igreja Católica Apostólica Romana clássica cujo órgão político - a CNBB, assim como a OAB, STF e outras entidades estão tomadas por uma minoria de péssimos líderes e coniventes com a ideologia de esquerda e se postam silentes ante as barbaridades que a Nação assiste atônita. Como se diz popularmente, um "puxadinho" do PT.
Mas eis que como a língua de fogo em Pentecostes, surge por graça da Providência, um Padre de fala mansa, severo, rígido e rigoroso, que olha nos olhos e depena a coruja.
Ou melhor, ensaboa, lava e enxagua o ratão velho e a alma dos brasileiros.
Em poucas palavras, com firmeza, disse tudo. Chamou Lula do que ele é: um cínico!
Ou seja, sob o ponto de vista da psique humana, deixou claro que Lula é um sujeito sem escrúpulos, sarcástico, manipulador, descarado, debochado, que despreza todos os ordenamentos de natureza ética, que mente, ilude, manipula e vive como um nababo, explorando a miséria humana dos seus semelhantes.
Mas se diz um homem casto.
Na verdade Lula é um ignorante do verbo e do adjetivo.
Um recalcado que por ter sofrido – como milhões sofrem – na tenra infância, se acha legitimado para explorar sua condição a qualquer preço, sem sentir ou medir nenhuma espécie de dor, culpa ou sofrimento se isso acarretar o esfacelamento ou dor a quem quer que seja.
Tal qual os ratos, cínicos vivem em bandos, nas sombras e das sobras, sempre se escondendo e sem nenhuma função social.
Mas observam uma regra de sociabilidade comum, onde cada um do grupo protege e beneficia aos outros.
Lula é safo.
E soube construir uma história em cima da sua absoluta miséria ética, cultural, ideológica e moral.
Conseguiu enganar a muitos por muito tempo se passando por quem nunca foi e transformando sua pobreza de espírito em algo que alguns compram como sendo uma espécie de charme.
Um personagem que age como um sobrevivente capturando e sequestrando plateias pelo dissimulado sentimento de se pôr como vítima vencedora.
Internalizou em si mesmo quando da primeira noção da sua existência, que não teria futuro.
E quem não tem futuro, não tem nada a perder. E quem não tem nada a perder, tem tudo a ganhar.
Então qualquer meio vale para se atingir um fim.
Tudo o que fizer é lucro. Sem escrúpulos, sem limites, sem freios, foi sendo um ilusionista com o qual milhares de outros miseráveis se identificam.
Alguns desses milhares – como disse – por serem ratos também.
Outros por se projetarem a si próprios no miserável petulante, audacioso, atrevido, descarado que em métrica muito rasa, passa a falsa ideia que venceu na vida.
Como ser humano, Luíz Inácio merece compaixão.
E teve todas as chances de marcar sua vida com uma obra rica.
Optou pelo caminho errado.
Como agente político é uma ratazana. A simbólica expressão do mal.
A história já viu dezenas de líderes com o mesmo perfil.
Mas a lei da evolução tem suas virtudes.
E, finalmente, o destino (ou a Providência) colocou Lula frente a frente com o Padre Kelmon, que em poucos minutos, expos as entranhas e exorcizou o imoral hipócrita e sarcástico.
Foi um massacre elegante, onde o arrogante ficou nuzinho da silva e desconsertado perante milhões de pessoas.
O “- não vai não!” do Padre Kelmon será a sentença definitiva de Lula, que está esfarelado.
Ele pode ter roubado e deixado roubar. Pode querer voltar a roubar.
Lula pode ter sido “descondenado” dos seus crimes pela canetada indecente de um ministro da sua laia.
Pode até seguir sua vida arrogante fingindo para si mesmo e para seus discípulos ser um santo.
Mas intuo que se nenhuma armação sorrateira acontecer (o que não será tolerado pela massa popular de forma alguma), a carreira política desse cara de pau desavergonhado e sujo, acaba domingo.
Graças ao Padre Kelmon, o ortodoxo, que soube armar a ratoeira!
Ave, Padre Kelmon! Ave!
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz