Até a camiseta da Seleção Brasileira vira "alvo" do TSE
28/09/2022 às 10:04 Ler na área do assinanteNesta terça-feira (27), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reuniu com comissão de transparência eleitoral.
Durante o encontro, foi debatido assuntos relacionados às eleições de outubro. Um dos temas tratados foi fechamento de clubes de tiro durante o pleito e a proibição do uso da camisa da Seleção Brasileira de futebol por mesários.
Na justificativa da Corte, o veto ao uso da camisa da Seleção Brasileira se dá por ela ter se tornado “símbolo partidário” dos apoiadores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) em manifestações.
Como é que é?
A camisa da seleção é símbolo partidário?
Não, a camisa da seleção é símbolo de patriotismo, agora se isso incomoda candidatos que acham patriotismo uma ‘coisa brega’, então eles que usem uma da seleção venezuelana ou do Chile – ambas aliás, são vermelhas.
Pela legislação eleitoral, os mesários não podem usar nenhuma peça de roupa ou acessório (adesivos ou broches) que remeta a candidatos ou partidos, por estarem na condição de funcionários da Justiça Eleitoral.
Bom, já que caminhamos nesse sentido por que não aproveitamos e proibimos aquelas esponjas dupla-face verde e amarelas?
Com certeza devem ser fabricadas por fascistas. E a Copa do Mundo?
Um evento de um machismo toxico onde todos saem as ruas, cantam o hino brasileiro, se vestem de verde amarelo e pintam muros e escadas com a mesma cor. Pior espalham bandeiras nacionais para todo lado e são compostas canções em tom ufanista e com um ar marcial. Acho melhor cancelar também.
Se a FIFA não concordar podemos bloquear o sinal do satélite, se não tivermos esse know-how, nossos irmãos democratas da Coreia do Norte, China ou de Cuba podem nos ensinar eles tem vasta experiência no ramo.
Aproveite e conheça o Shopping Conservador. São dezenas de camisetas patriotas, além de bandeiras e bonés à sua disposição.
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Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.