Por que a beleza de Michelle incomoda tanto a militância feminista?

Scruton discorreu de forma genial sobre o porque a beleza importa. Nos últimos dias, porém, vimos o quanto ela incomoda.

Paixões políticas à parte, a Primeira Dama estava belíssima, em Londres.

Uma beleza clássica, sóbria, de uma elegância que, há décadas (infelizmente), não estamos mais acostumados a ver. Chamou atenção do mundo todo, a ponto de ser comparada com a Jackie Kennedy; um ícone.

Com o mínimo de bom-senso, é impossível discordar. Bom-senso, porém, não é o atributo mais abundante aqui nas Índias de Cabral.

O interessante, mas não surpreendente, é que os ataques contra Michelle partiram justamente das "feministas"; as mesmas que, depois, vêm com aquela "pataquada" de "empodere outras mulheres"... Conversa pra boi dormir.

A beleza da Primeira Dama incomoda, porque é uma beleza feminina, delicada, sem qualquer traço de vulgaridade. Tudo o que a militância odeia!

Para "elxs", bonita é a Dilma, que provavelmente estaria de vermelho no velório, caminhando com aquela leveza de um estivador, forjada nos grupos de guerrilha urbana. Bonitas são as funkeiras, exibindo suas bundas e monetizando a promiscuidade.

Mesmo regadas a Chateau Petrus, como a ex-presidente, ou embaladas em Porsches e Mansões, como as "artistas", não demonstram um pingo de elegância. Não tem, no corpo todo, a finesse que Michelle, com seu batom de 20 Reais, tem no dedinho do pé.

Dizem que os "machistas" odeiam as mulheres, mas ninguém odeia mais as mulheres do que as feministas. Para elas, qualquer traço de feminilidade é desprezível. A mulher "empoderada" é aquela que apresenta o comportamento mais "masculinizado" possível; da competitividade à sexualização; da agressividade aos sovacos peludos.

Perseguem e ofendem qualquer uma que não siga a "cartilha".

Para o feminismo, não existe abominação maior do que ser mulher, com M maiúsculo.

"As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal acabado." (RODRIGUES, Nelson)