O Tribunal capenga

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), as onze figuras que invariavelmente tem nas mãos os destinos da nação, definitivamente não produzem o que efetivamente deveriam, aliás, em termos de produtividade são uma verdadeira nulidade.

Parece que ‘trabalho’ na Suprema Corte está diretamente ligado a ‘interesse’.

Quando não se tem interesse, nada anda, nada avança.

Os processos contra parlamentares com ‘foro privilegiado’ sofrem de uma visível paralisia, a exceção fica para o caso de Eduardo Cunha, onde havia ‘interesse’ em defenestrá-lo.

Os casos envolvendo os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Jader Barbalho, demonstram a corriqueira apatia do STF. Alguns processos repousam há mais de dez anos sem qualquer andamento.

Os ministros reclamam da quantidade de processos para justificar a demora. Não é verdade.

Além da enorme estrutura que cada um dos onze impolutos magistrados possui, com um aparato que reúne cerca de 200 funcionários de apoio para cada gabinete, a fantástica produtividade da ‘República de Curitiba’ demonstra que o STF é realmente capenga, refém de interesses inconfessáveis, na realidade um mero tribunal político, ou ‘politiqueiro’.

Lamentável!

Gonçalo Mendes Neto

redação@jornaldacidadeonline.com.br

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