Impressionante a insistência do jornal Folha de S. Paulo na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, em consequência, despropositados ataques ao juiz Sérgio Moro.
Uma inusitada parcialidade, jamais vista na história do jornal.
Recentemente, um membro do Conselho editorial da Folha, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, num artigo apaixonado, intitulado ‘Desvendando Moro’ (veja aqui), contrariando provas e evidências, descreveu Lula como um sujeito perseguido por ter saído da pobreza e alcançado o poder. Não contente, atacou Sérgio Moro, sugerindo o uso de violência contra o magistrado.
No dia seguinte, o juiz respondeu. Fulminante, destruiu o articulista (veja aqui).
Todavia, a resposta de Moro ficou apenas algumas horas no ar no site da Folha, um flagrante desrespeito ao leitor, ao juiz e a democracia (veja aqui).
Nesta sexta-feira (4) a Folha voltou sua carga contra Moro e na desesperada e incompreensível defesa de Lula.
O jornal entrevistou John Comaroff, um antropólogo marxista de Harvard que defende o afastamento de Sergio Moro dos processos contra Lula (veja aqui).
Segundo o jornal, Comaroff é um ‘especialista em lawfare, termo definido pelo uso da lei para fins políticos, que vem sendo consultado pelos advogados de Lula’.
Ora se Comaroff é consultor dos advogados de Lula, perdeu a imparcialidade. Está ganhando para defender uma determinada posição, favorável a Lula, contra Moro e contra a Operação Lava Jato.
E a Folha, mais uma vez, demonstra parcialidade e coloca o seu jornalismo a serviço de interesses políticos inconfessáveis.
É extremamente lamentável!
Gonçalo Mendes Neto
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da Redação