O empoderamento das pessoas: Uma resistência inesperada (ouça o podcast)
20/09/2022 às 06:52 Ler na área do assinantePela primeira vez na história do BRASIL o poder EMANA REALMENTE DO POVO, cada dia mais politizado e consciente de sua FORÇA.
Conhecimento é poder ou, como afirma reiteradamente Bolsonaro:
“conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Bíblia – João 8:32)
Atenção: Este artigo é o quarto de uma série de cinco que estou publicando de 19 de Agosto até as eleições do próximo dia 2 de Outubro, quando estaremos decidindo o futuro de todos nós e do nosso Brasil (leia ou ouça os anteriores já publicados se não os leu ou ouviu). Se você prefere a versão Áudio/Podcast, acesse o link ao final do texto (de cada um dos textos já publicado também).
E então, vamos em frente?
A História política do Brasil é uma História permeada por fraudes, conluios e manipulação onde a população, frequentemente foi usada como “massa de manobra” por gente corrupta e gananciosa, me refiro ao “Sistema”, para atingir seus objetivos nefastos de poder e controle.
Em se tratando de eleições no Brasil, o processo eleitoral ao longo da história apresenta incontáveis artimanhas e malfeitos, o que vai desde fraude dos votos; manipulação por mesários; utilização de eleitores falsos ou irregulares; votos de “cabresto” (a chamada compra de votos); impedimento do voto feminino (o que só caiu em 1932 via decreto 21.076) e por aí vai, e isso foi a tônica até o surgimento e desenvolvimento da mídia televisiva (que comercialmente ocorreu em 18/09/1950 no Brasil) quando então temos a consolidação gradativa dos meios de comunicação, que associados ao Jornalismo de massa, instaura no País o que chamamos de QUARTO PODER, que impactaria definitivamente os processos eleitorais à partir daí.
E quando falamos de eleições, sabemos que isso abarca não apenas a Presidência, mas também e principalmente as casas legislativas, que de fato, no nosso regime, dão sustentação ou não, ao poder executivo. É preciso lembrar que temos uma constituição que dilui consideravelmente o poder do executivo fortalecendo o parlamento onde agem verdadeiras quadrilhas e são tratados todo tipo de interesses, desde os mais legítimos até crimes inconfessáveis, na calada da noite ou mesmo, cada vez mais, à luz do dia.
Há que se ressaltar ainda que a própria evolução dos canais de mídia levaram em conta o crescimento populacional: quem não se lembra da música que na copa de setenta exaltava os “90 milhões em ação...” ou seja, de lá para cá passamos de 90 milhões para 215 milhões (estimativa atual do IBGE que neste momento trabalha para realizar novo censo: o último foi realizado em 2010, quando a população apurada foi de 190.7 milhões de pessoas).
E o mais importante: em 70 o Brasil era um país de jovens (entre 70 e 80 cerca de 62% da população era formada por pessoas com menos de 34 anos) e de lá até aqui, com a maior expectativa de vida (fenômeno que é global), somos hoje um país com maioria de adultos: cerca de 57,7% da população se apresentava com idade acima de 30 anos, em 2019 segundo o IBGE e desse número cerca de 42% dentro dos 57,7% já eram pessoas com mais de 40 anos.
Esse fato determinaria a necessidade de uma nova postura do ESTABLISHMENT e representaria desdobramentos sobre os quais falarei mais adiante.
O fato é que...
A partir daí, do agigantamento da Mídia, o Establishment passava a ter uma arma poderosa para manipular a OPINIÃO PÚBLICA. A Emergente Mídia Televisiva, passa a ser então, incorporada à sua estratégia de manutenção do poder e do controle no Brasil.
Com base nisso, passávamos a ver como estratégia geral, uma nova configuração do aparelhamento necessário para manter o poder, ou seja, passam a fazer parte integrante desse aparelhamento:
as Instituições (Executivo, Legislativo e Judiciário);
as Escolas (Educação);
a Cultura;
os principais setores econômicos e
a Mídia absolutamente reforçada pela TV.
E talvez devêssemos incluir os INSTITUTOS DE PESQUISA, utilizados pela MÍDIA para conduzir o seu processo de MANIPULAÇÃO ou de validação de um processo de manipulação.
E a isso, podíamos chamar de um “Sistema de Poder e Controle” ou de Establishmemnt onde as eleições sempre representaram uma forma de “legitimar” Governos Totalitários travestidos de Democracia...e sim, da esquerda que tem o perfil ideal pois é naturalmente corrupta e “comprável”.
Cabe ressaltar que a chamada VELHA MIDIA é predominantemente de ESQUERDA ao redor do mundo, como não poderia ser diferente nessa configuração.
E isso funcionou por muito tempo no Brasil e no Mundo, porém não mais a partir de 2016 nos EUA e 2018 no Brasil onde a presença da NOVA MÍDIA (a mídia digital ou mídia interativa) se apresentou como uma importante ruptura do paradigma das comunicações, algo que explicarei mais adiante.
A rigor: nada muito diferente do que sempre ocorreu ao redor do Planeta, resguardadas as peculiaridades locais, quando falamos da importância da comunicação e da Mídia.
Dessa forma, se colocamos uma lupa sobre o tema (me refiro de como o Establishment se utiliza da Esquerda para obter poder e controle), o que vemos como resultado é a fome, a miséria, as doenças e a morte prematura dos mais desfavorecidos, num sistema opressor que, drenando os recursos dos países, propagam e mantem as desigualdades sociais como plataforma para manter o “status quo” ad infinitum, dominando as mentes dos povos com sutilezas e estratagemas psicológicos que foram desenvolvidos pelo Establishment em todos os locais do mundo, mesmo adequando-se às peculiaridades locais, mas a cada dia mais sofisticados.
Trata-se mesmo de uma “guerra” pelo domínio da mente da maioria da população: uma guerra que está longe de acabar, uma vez que o “sistema” se ajusta e contra-ataca, sempre que sofre um revés, o que é facilitado pelo fato de que possui uma “plataforma” constituída pelo aparelhamento das instancias que citei: nesse caso, seriam necessárias várias eleições para minar, mitigar ou fragmentar o poder desse aparelhamento e seria adicionalmente necessário a ocorrência de uma brutal mudança de ambiente para dar início a esse tipo de transformação: ALGO QUE JÁ ACONTECEU E SE ENCONTRA EM CURSO.
Mas vamos adiante...
A NOVA MÍDIA E O PODER DA POPULAÇÃO
No último dia 7 de Setembro (e que já ocorrera no ano anterior), o poder do qual falo neste artigo, foi estampado de Norte a Sul do País, com uma força descomunal (ainda maior do que no ano anterior). Um movimento ordeiro, pacífico, mas contundente e eloquente que deixou um forte recado para os inimigos do Brasil e, quando falo inimigos, me refiro aos inimigos internos e externos pois sabemos que vivemos tempos em que o mal se encontra disseminado por grupos que pretendem colocar em prática seus planos diabólicos de dominação global...e sobre isso falei nos artigos anteriores (e mesmo em outros já publicados).
Mas ficou claro: a esquerda e o Establishment não possui mais o domínio da maioria das mentes que compõe a população.
O Surgimento da Internet e com ela as REDES SOCIAIS, mudaram dramaticamente o poder no BRASIL e no MUNDO e me refiro ao poder da INFORMAÇÃO que até então, era um domínio praticamente exclusivo da VELHA MIDIA que chamamos de QUARTO PODER (talvez o maior dos poderes até então).
O modelo de domínio da comunicação caracterizado pela emissão de POUCOS PARA MUITOS (em geral de poucos e grandes canais) que imperou por décadas e permitiu o processo de MANIPULAÇÃO que definiu incontáveis eleições ao redor do Mundo (e é claro, também no Brasil), passou a ser AFRONTADO ou CONFRONTADO por um novo modelo de Comunicação em termos de emissão, que podemos (simploriamente) chamar de MUITOS PARA MUITOS onde cada emissor tem o poder de propagar informações e notícias, produzindo ou compartilhando e permitindo algo de fato ABSOLUTAMENTE INOVADOR no processo de comunicação: A INTERATIVIDADE... sim, a INTERATIVIDADE EM MASSA.
Com essa nova realidade, à partir de meados da década de 90, surgia de forma avassaladora, uma substituição da mídia como QUARTO PODER produzindo um EMPODERAMENTO capaz de resgatar, mesmo que os países e as instituições continuassem aparelhados, o PODER DA POPULAÇÃO (em variados graus ao redor do mundo) e foi isso que elegeu TRUMP nos EUA em 2016 e BOLSONARO no BRASIL em 2018, como falei, dando início a um processo de ruptura do ESTABLISHMENT que prontamente se ocupou em retaliar e isso foi o que vimos acontecer nos EUA em 2020 e estamos presenciando no BRASIL desde 2019 e em curso para as eleições de 2022 onde os dados estão rolando, mas é indiscutível o poder da população e o fato de que BOLSONARO tornou-se um FENOMENO GLOBAL DE POPULARIDADE, por representar o principal elemento de ruptura e enfrentamento contra o COMUNISMO/SOCIALISMO da esquerda parasita e corrupta.
UM TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
Como disse, o SISTEMA é forte e contra-ataca, como vimos acontecer nos EUA em 2020. Mas também é fato de que um novo fator foi introduzido no CAMPO GEOPOLÍTICO GLOBAL: a pandemia.
Qualquer que tenha sido a origem (ou objetivo) da pandemia, mesmo que alguns setores do ESTABLISHMENT tenham enriquecido absolutamente com ela, a desorganização dos Países foi brutal, promovendo um desnorteamento sem precedentes desde os grandes conflitos mundiais, em todas as economias do planeta.
Sim, a pandemia teve o impacto de uma guerra mundial só que num ambiente absolutamente diverso das anteriores. A desorganização das cadeias de produção e a absurda inundação de liquidez ao redor do planeta, promoveu os ingredientes perfeitos para se instaurar o caos que promoveu o desabastecimento; a inflação e a desaceleração das economias: PRINCIPALMENTE naquelas dominadas por governos de esquerda ou que aproveitaram o caos para introduzir governos de esquerda como Argentina e EUA, apenas para citar dois.
Se isso desarrumou e desestruturou países (e as consequências disso somadas à guerra na Ucrânia ainda estejam em curso), por outro lado corroborou com o discurso de GLOBALISTAS e METACAPITALISTAS para empurrar de forma acelerada sua estratégia de um GOVERNO GLOBAL, me refiro à Agenda 2030 e o Grande Reset com pautas como: Agenda verde (Carbono) e aquecimento global (ESG) e outros tantos temas relacionados que tem por objetivo minar as forças de países emergentes, como é o caso do BRASIL uma espécie de “FAZENDA DO MUNDO” e que se apresenta como uma das economias mais equilibradas do Planeta, senão a melhor e que se fortalece e fortalece a DIREITA CONSERVADORA em sua guerra contra os “Moinhos” do Capital Global.
Como estamos vendo (e a NOVA MÍDIA tem importante papel nisso), as máscaras foram caindo de forma absolutamente escancarada e isso está permitindo que, principalmente no BRASIL e nos EUA cujas populações já conseguem ter uma visão clara das GESTÕES CAÓTICAS da esquerda e de como elas fazem mal ao País e à População que, em sua maioria, não se deixa enganar pelas narrativas, que são desmentidas instantaneamente.
E isso só foi possível pela ação da NOVA MÍDIA onde cada pessoa se posiciona como um canal, além dos novos canais profissionais, sejam NOVOS DE FATO ou de canais que entendem que adotar uma posição de DIREITA CONSERVADORA dá mais lucro.
Apenas para ilustrar: há cerca de 3 anos escrevi um artigo que era uma CARTA ABERTA AOS CANAIS DA VELHA MIDIA onde, por R$10,00 oferecia um conselho (já que conselho grátis não vale nada) que os poderia salvar, mas não me atenderam e preferiram dobrar as apostas acreditando no poder do ESTABLISHMENT, algo que até agora não me parece ter dado bons resultados pois o outro lado, o da NOVA MIDIA é monumental e não pode ser derrotado, mesmo com as tentativas de cercear as liberdades de expressão que temos visto.
A mesma carta ou poderia escrever aos INSTITUTOS DE PESQUISA que, a meu ver, devem mudar de rumo ou serão obrigados a mudar de ramo ou de nome (mas também de ramo) como o fez um deles.
De certo mesmo, é importante termos a consciência de que vivemos um tempo de CONSOLIDAÇÃO do que chamei de a REVOLUÇÃO DAS FORMIGAS onde, pela primeira vez em nossa história, podemos assumir o poder de conduzir nosso destino mediante representantes que possamos confiar ou demitir, já que somos nós que os contratamos com base no processo eleitoral, desta vez muito mais consciente.
Falarei mais sobre isso no próximo artigo que fecha a série dos 5 que me propus a escrever antes das eleições.
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JMC Sanchez
Articulista, palestrante, fotografo e empresário.