Alckmin acredita mesmo que não somos tolos ou está apostando que o eleitor brasileiro é tolo? (veja o vídeo)
11/09/2022 às 10:44 Ler na área do assinanteGeraldo Alckmin quer a tutela do TSE para "desfalar" o que já falou.
Normal, ele é candidato a vice do Lula, que ganhou de presente do STF o status de "descondenado".
Saliente-se que Lula não foi absolvido.
Ocorre que, em 2017, numa convenção do PSDB, Alckmin falou o seguinte:
"Os brasileiros não são tolos. E estão vacinados contra o modelo lulopetista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma! Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime."
Confira:
Na ocasião, Alckmin ainda apontou pormenores da roubalheira do PT na PETROBRAS e a herança maldita de Dilma Rousseff: a maior recessão da história do país e mais de 15 milhões de desempregados (nem a pandemia
desempregou tanta gente!).
Terá ele mudado de ideia? Oh, não! Alckmin não é nenhum tapado. Sabe o que há nos autos das condenações de Lula. E traz no ouvido ecos do que disseram ministros do STF como, por exemplo, Gilmar Mendes, para quem a anulação de processos da Operação Lava Jato foi um "ato formal" e que erros processuais (alegados para a anulação) não apagam fatos revelados pela polícia, concluindo: "Ninguém discute se houve ou não corrupção".
E Luiz Fux, lembrando o mensalão e a Lava Jato, também afirma que houve "uma anulação formal, mas aqueles 50 milhões [do Geddel] eram verdadeiros, (...). O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu US$ 98 milhões e confessou efetivamente que tinha assim agido".
Mendes e Fux são taxativos quanto à alta corrupção nos governos do PT.
Fora disso, o que há é fake news propagada pela militância desvairada.
Só lembrando: Geraldo Alckmin é o candidato a vice de Lula. E parece que seu jogo atual é uma aposta em que o eleitor é tolo.
Renato Sant'Ana
Advogado e psicólogo. E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br