Candidatura de Rose, nefasta demonstração de desprezo ao eleitor
31/10/2016 às 07:48 Ler na área do assinanteA escolha de Rose Modesto como candidata a prefeita representou para o governador Reinaldo Azambuja um profundo e lamentável desrespeito à inteligência do eleitor.
Rose é uma mulher de práticas políticas maléficas, que entrou para a política para se dar bem, custe o que custar. Uma pessoa que participou de um golpe, se vangloriava do feito e tratava o delinquente Olarte como ‘irmão’.
O povo assistiu a tudo isto.
Azambuja, por sua vez, sempre foi eleito a peso de muito dinheiro, com campanhas milionárias, na base de esquemas financeiros. Isso, desde sua primeira eleição, em 1996, para prefeito de Maracaju (duas vezes), depois para deputado estadual e deputado federal.
Até que, aventurou-se numa candidatura a prefeito de Campo Grande. Sofreu sua primeira derrota.
Homem rico, abastado desde que nasceu, acostumado a ter as coisas com facilidade, sofreu muito nesse seu primeiro revés eleitoral.
Uma nova derrota num próximo pleito seria uma verdadeira tragédia na vida desse sujeito mimado.
Então, sem pestanejar, selou uma união com o grande favorito na eleição para governador em 2014, seu grande parceiro, o ex-senador Delcídio do Amaral.
Azambuja e Delcídio, daí em diante não se desgrudavam. A união anunciada, garantiria a vitória do primeiro para o senado e do ex-petista para o Governo do Estado.
Foi então que começaram a surgir alguns boatos sobre o envolvimento de Delcídio no Petrolão.
Azambuja não titubeou e deu vazão ao seu caráter. Ofereceu uma ‘banana’ para o então parceiro, lançou sua candidatura ao governo do estado e passou a ser o maior acusador de Delcídio. A amizade acabou.
E deu certo. Azambuja foi eleito.
Assim, o cara se sentiu o ‘tal’.
Todavia, o tempo passa e tudo muda.
Em 2016 a situação era totalmente diferente. Mesmo assim, partiram para a campanha de acusações, buscando a desmoralização do oponente.
Não deu outra, ‘Rei’ percebeu que sua fórmula está vencida.
Perdeu com Rose e não engana mais ninguém.
Lívia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com