O jornal o Estado de S. Paulo, um dos mais antigos periódicos em circulação no Brasil (data do Império) e um dos mais respeitados, pertencente a poderosa família Mesquita, publicou em 31 de julho de 2022, um Editorial intitulado “A armadilha do falso conservadorismo”, que foi replicado à exaustão pelo “consórcio de imprensa” e seus congêneres.
Nele exaltava a deputada Liz Cheney como legitima representante dos valores conservadores, uma líder que desbancaria Trump, pois votou acertadamente com os Democratas para o Impeachment do presidente americano.
No mesmo Editorial atacou os conservadores brasileiros afirmando:
“Não há um partido verdadeiramente conservador, mas há cidadãos conservadores genuínos. E estes devem ter coragem de denunciar impostores que falam em seu nome”.
Aproveitou para agredir Bolsonaro:
“O presidente Jair Bolsonaro, que faz praça de sua truculência antidemocrática e de seu amor à ditadura militar, chegou ao poder dizendo-se 'conservador', e não poucos genuínos conservadores aceitaram essa impostura em nome da necessidade de impedir que o PT, com seus gritos de guerra contra a propriedade, o capital e o livre mercado, retomasse a Presidência”.
Mostrei que o jornal estava mentindo e que a velha imprensa brasileira chegou ao grau máximo de apodrecimento desde que foi dominada pelos “canhotas sem-noção” e descontruí sua falácia em um artigo publicado aqui no “Jornal da Cidade Online”, intitulado “Estadão: Um Editorial Ordinário”. No meu texto, além de mostrar a desinformação que o Editorial trazia aos brasileiros fiz uma previsão:
- “Em 16 de agosto de 2022, está marcada a eleição primária de Wyoming, estado de Cheney. Trump apontou como candidata contra Cheney a desafiante republicana Harriet Hageman. E Cheney vai chorar na cama junto com os “esquerdinhas do Estadão”, que é lugar quentinho e de gente chorona e mentirosa: a queridinha do Estadão foi apeada da liderança, expurgada do partido Republicano e perderá o cargo de Deputada, pois há apenas uma vaga para representar o estado de Wyoming na Câmara”.
Pois tudo aconteceu como eu previ. Eis a manchete do Estadão:
“Filha de Dick Cheney sofre derrota para candidata de Trump e avalia disputar a presidência”.
E um pouquinho do texto do Estadão para que você dê boas gargalhadas:
- ... “Filha do ex-vice-presidente Dick Cheney, ela perdeu sua corrida primária republicana na noite de terça-feira no Estado do Wyoming e não poderá concorrer à reeleição no Congresso americano em novembro. A família Cheney nunca havia perdido uma eleição no Estado em 44 anos.
Sua decisão de sair como candidata à vaga do partido à Casa Branca testaria a viabilidade nacional de uma plataforma conservadora e anti-Trump que fracassou amplamente no Estado de Cheney, que deu ao ex-presidente sua maior margem de vitória em 2016 - mais de 70% dos votos”.
Ora, ora, porque o Estadão não reconheceu as barbaridades ditas aos brasileiros conservadores em seu Editorial?
Para mascarar suas aleivosias publicou a manchete e a matéria do jornal “canhotinha americano” The Washigton Post:
“Candidatura de Liz Cheney à Casa Branca será importante para o Partido Republicano; leia análise”:
- “De maneira geral, o último momento em que você gostaria de falar sobre disputar a presidência seria logo após sofrer uma derrota incapacitante. Mas lá estava a deputada federal Liz Cheney (republicana do Wyoming), horas depois de perder por 37 pontos a primária do Partido Republicano em seu Estado, no Today Show, da NBC, aventando a possibilidade de uma disputa nacional em 2024.
- “Estou pensando sobre isso. E tomarei uma decisão nos próximos meses”, afirmou Cheney, enfatizando que fará “tudo o que puder para manter Donald Trump fora do Salão Oval”.
Que afirmação mais estúpida! Como alguém que perde em seu próprio estado para deputado vai ter algum voto disputando a presidência? É brincadeira?
Assim é a imprensa canhota: tenta enganar sempre.
Trump comemorou a derrota de Cheney e afirmou em sua rede social, Truth Social:
- “Um resultado maravilhoso para os Estados Unidos. Agora ela pode finalmente desaparecer nas profundezas do esquecimento político onde, tenho certeza, será muito mais feliz do que é agora”.
Repito o final de meu artigo “Estadão: Um Editorial Ordinário”:
“Cheney traiu Trump e os conservadores, assim como Moro traiu Bolsonaro.
O povo puniu Cheney. O povo punirá Moro.
E o povo reelegerá Bolsonaro no primeiro turno, pois ele representa os conservadores brasileiros com muito orgulho”!
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)