A farsa criada em torno de Lula finalmente é atropelada pela verdade

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Quem já leu a Jornada do Herói, de Joseph Campbell, pode identificar ali algumas características que atuam profundamente no imaginário coletivo.

Vale lembrar que a Esquerda sempre foi especializada na criação desse tipo de "mito" artificial, através de narrativas e propagandas muito bem estudadas.

Foi assim que assistimos, durante o séc. XX, verdadeiros monstros psicopatas sendo admirados e seguidos como "heróis salvadores", como p. ex. Lênin, Stalin, Trotsky, Mao, Fidel, Che entre inúmeros outros.

O personagem Lula foi meticulosamente estudado e criado pelas mentes dos intelectuais orgânicos da Esquerda, no fim do regime militar e alçado ao lugar do "Herói", com divulgação maciça de nossos professores universitários através das mídias, sindicatos e entidades aparelhadas.

Basta citar um episódio ocorrido na fundação do PT, em que os intelectuais procuravam um líder identificado com os trabalhadores, para encarnar o mito do herói trabalhador.

Na época as preferências eram por Jair Meneguelli, fundador da CUT, visto como mais preparado e articulado que Lula.

Porém, apenas um detalhe fez a escolha recair sobre Lula: o sobrenome.

Esses intelectuais entenderam que o sobrenome "Meneguelli", de origem italiana, poderia não ter apelo popular, além de poder ser associado ao fascismo, o que não seria bom para a imagem do partido que almejavam criar.

Dessa forma optaram pelo "da Silva", sobrenome mais comum e popular que esse não poderia haver.

Assim foi forjada a imagem do migrante miserável, operário, que se fez por si mesmo, grande líder "da Silva".

Farsa do início ao fim, criada para dar voz a uma elite intelectual marxista, sem penetração no imaginário popular, que se utilizou do mito do herói para manipular as massas, através de um boneco ventríloquo, marionete montada em cima de marketing pesado.

Mas, como toda farsa, uma hora é atropelada pela verdade.

O falso mito revelou -se um mitômano.

Trajetória totalmente oposta à de Bolsonaro, reconhecida pelas massas, através de arquétipos milenares que conduzem os povos e nações.

Lendo a Jornada do Herói vemos ali várias características que fundamentaram a identificação popular com Bolsonaro, intuitivamente denominado "Mito" pelo povo:

- Situação de sofrimento vivida pela maioria.
- A caminhada solitária, dentro de uma situação adversa.
- O "chamado" para a luta.
- A situação de morte ou quase morte e o renascimento ainda mais forte.
- A coragem no enfrentamento de forças descomunalmente maiores.

Nada disso construído por narrativas ou campanhas marqueteiras, mas VIVIDAS NO REAL pelo homem.

Isso apavora os marqueteiros esquerdistas, pois fatos da realidade, que mobilizam o imaginário popular, não podem ser destruídos por narrativas.

Nunca a denominação "Mito" foi tão adequadamente aplicada.

Os mitos são as narrativas simbólicas que conduzem a história humana.

Muitos tentam criar ou falsear mitos para a manipulação das massas.

Quando o mito é encarnado ele é invencível.

TREMEI ESQUERDOPATAS!

Pedro Possas. O autor é médico.

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