Em um regime verdadeiramente democrático, qualquer que venha a ser a forma de governo, o povo não necessita dar um golpe de poder em quem quer que seja ou contra suas instituições em especial porque, obviamente, ele - o povo - é o dono absoluto do poder que a outrem concede, ao seu inteiro talante.
Nestes tempos surreais da política nacional, quando o cinismo dos “Contras” toca as raias do absurdo e quando repugna a desfaçatez dos “Terceirosviistas” tenho vontade de repetir essa trivialidade sem cessar, sem descanso.
De pronto me aguça o ímpeto de repetir isto nos ouvidos daquela gente sem verniz e desprovida do menor sentimento de patriotismo, da forma mais contundente possível, ainda que a tolerância exija mais temperança.
Reconheço, entretanto, que essa altercação ou esse bate-boca é tudo o que interessa aos vermelhos, aos vermelhuscos e aos pintados de carmim, cuja bandeira do País que almejam nunca será a verde e amarela. Contudo, mesmo assim, em prol da luta diária na defesa da esperança que nasceu com a “Nova Ordem Brasileira”, não é permitido que se deixe de oferecer combate.
Vigiemos todos. Estejamos implacavelmente atentos, porque aquela turma do lado de lá não é batizada não. É inconfiável e se a deixarmos solta, como estiveram nas últimas três décadas, vamos ter que suportar sua incrível capacidade de destruição.
O alerta do qual falo, aqui e agora, bem se adapta à frase talhada, em 1949, pelo grande “Barão de Itararé” em seu “Almanhaque d’A Manha”: “Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira”. Recordo-me (se a memória não me trai) que já escrevi, nesta tribuna, sobre aquele fantástico comunicador dos tempos da velha República.
Há alguns anos eu contei que escreveu nos jornais do Rio de Janeiro aquele fantástico jornalista, escritor e precursor do humorismo político brasileiro, de grande inteligência e fina ironia, cuja independência jamais foi igualada - e muito menos agora - por esses vendidos deformadores de opinião vassalos dos Barões das Comunicações, militantes da velha e podre imprensa. Chamava-se Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, também conhecido por Apporellye ou pelo falso título de nobreza de “Barão de Itararé”, que ele próprio se atribuiu, escarnecendo da elite palerma e imbecil da época.
Evidentemente, que não é à toa que o lado negro do Supremo Tribunal Federal, representado por uma mamparra traiçoeira de Mandarins - que enxovalham a Corte ao comando dos presidentes corruptos que lá plantaram aquela súcia - está determinado a fustigar o Presidente eleito por meio das mais vis ameaças esperando sua humana reação para, então, se vitimizar gritando a todo estante, aqui e no exterior: é golpe, é golpe, é golpe!
É claro e evidente que o ladrão sem vergonha que, há um mês teve seu entourage recebido pelos tais mandarins para ajustar suas linhas de condutas e revisar seus planos contra o atual Presidente e sua família, todos estes estão unidos para um mesmo propósito.
Não há dúvida de que a banca, os rentistas e a corja dos conhecidos ex-sanguessugas do tesouro, também planejam suas ações em perfeita consonância com aqueles traidores do Brasil, bem como assim que estão gastando rios de dinheiro para fornir a velha mídia e os vendidos do Congresso Nacional objetivando bombardear, noite e dia, a esperança que nasceu com a eleição do Capitão.
Vamos deixar claro, desde logo, que se por um lado tais ações criminosas contra a soberana vontade do povo têm um fundamento ideológico naquilo que cumpre as determinações externas do social-comunismo, por outro quando servem aos poderosos não têm ideologia, não têm princípios ou valores, é tudo por poder ou por dinheiro.
Na maior e mais longa entrevista de um Presidente que se tem conhecimento na vida política nacional, Bolsonaro falou ao canal Flow Podcast, de peito aberto, sem limites ou peias de marqueteiros ou correligionários, ao longo de 5 horas e 20 minutos sobre tudo e sobre todas as realizações de seu governo.
Até a velha imprensa militante registrou que o programa assistido ao vivo por uma descomunal audiência de mais de 570 mil pessoas já tinha chegado, no dia seguinte, à mais de 10 milhões de visualizações.
Não faltaram as perguntas que o confrontaram com as vãs acusações com as quais, desde 2019, a vermelhada canalha o acusa de golpista, isto é, de que vai assumir o poder total.
Com a simplicidade de sempre, respondeu o Presidente devolvendo o desafio, mais ou menos assim: dar golpe para assumir o poder de que jeito? Não preciso, eu já estou no poder e não há maior poder do que aquele que o povo me concedeu nas urnas. “Tá okei”.
Os fatos comprovam e as ações deste governo revelam, aos borbotões, que Bolsonaro e sua gente nunca pretenderam ter maior poder do que os quais o povo lhe outorgou. Toda sua luta foi no sentido de manter as atribuições e as prerrogativas inerentes aos cargos que ocupam e se assim não fizessem estariam descumprindo determinação expressa da Constituição Federal.
Daí se conclui forçosamente que além de tudo o mais essa história de golpe a ser dado pelo Presidente eleito, em verdade escamoteia a verdadeira intenção dos “Contras” em geral, qual seja: os vendilhões da Pátria com sua bandeira encarnada querem golpear o povo, tê-lo como massa de manobra e à mercê de um trabalho escravo; querem restringir e decotar sua liberdades; querem submetê-lo ao julgo das organizações criminosas nacionais e internacionais; querem, afinal, tomar de suas mãos o poder que só ele o povo tem e de quem emana exclusivamente.
Sem dúvida que a ameaça de golpe existe, é real, está no ar e somente não sente quem não quer, não por parte do Capitão ou por parte da direita conservadora, mas da esquerda delinquente que não admite conviver com um povo livre e dono absoluto do poder.
Vocalizando a legítima vontade deste povo, o que o Presidente fala e pede, incansavelmente, é que o povo vá para as ruas, vestido de verde e amarelo, e, pela última vez, neste 07 de setembro vindouro, diga ao vivo e em cores que não ameacem a liberdade dos reais donos do poder. É assim que é e nada mais.