Bolsonaro detona ato de leitura da ‘cartinha' da esquerda e cita a Constituição: "Brasil já tem sua carta pela democracia"

12/08/2022 às 12:19 Ler na área do assinante

Em uma mensagem em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a detonar a ‘cartinha’ pela democracia lançada pela Faculdade de Direito da USP, e que foi lida em um ato público realizado nesta quinta-feira (11), na capital paulista:

- Acredito que a "carta pela democracia", que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela, bem como o controle da mídia/internet, escreveu Bolsonaro no Twitter, e prosseguiu:

- O Brasil já tem sua carta pela democracia: a Constituição. Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico.

- Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada. O golpe tá aí, cai quem quer.

O resumo do presidente revela com precisão as verdadeiras intenções do que ainda restou da decadente esquerda brasileira, constituída principalmente por artistas saudosos da lei Rouanet, políticos decrépitos e figuras que um dia já estiveram sob os holofotes, mas que hoje andam nas sombras tramando uma última tentativa desesperada de voltar à cena do crime.

Tudo isso com o apoio da velha mídia, em pânico por ter perdido o monopólio da comunicação de massa - e da manipulação do povo - , ao ser engolida pelas redes sociais, como ficou comprovado no sucesso da entrevista de Bolsonaro ao Flow Podcast, que já conta com cerca de 12 milhões de visualizações em apenas cinco dias.

O fato é que ontem eles chegaram ao fim da linha e o que se viu foi o último ato de um 'espetáculo grotesco', quase sem platéia e com 'diálogos ensaiados que não convencem a mais ninguém.