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Mulher de ministro, dona de produtora e lobista nas horas vagas
24/10/2016 às 00:15 Ler na área do assinante
A Cinevide Produções era usada como fachada para que a sua proprietária, dona Mônica Monteiro, esposa do ex-ministro Franklin Martins, atuasse como lobista durante a ‘Era petista’.
Pelo menos é esta a fortíssima suspeita da Operação Lava Jato, de que Mônica, por detrás da produtora, utilizando-se da posição privilegiada do marido, atuava em favor de empreiteiras, especialmente a OAS.
Sérios indícios nesse sentido já foram detectados pela Polícia Federal.
Um fato revelador foi um email de Mônica para Léo Pinheiro. Teoricamente, a dupla não tinha qualquer ligação empresarial, porém, na prática, ambos tinham contatos frequentes e interesses recíprocos.
A PF ainda detectou um outro email que revela a atividade de ‘lobby’ que a esposa de Franklin Martins desempenhava com extrema desenvoltura.
Desta feita, a mensagem é enviada para Leonardo Calado de Brito, ex-diretor da OAS na África.
A ‘lobista’ pergunta ao executivo sobre um encontro com Lula, aconselha que é importante participar, marca encontro e, por fim, arremata ‘Me avisa da sua agenda’.
Veja abaixo o tal email:
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Resta indubitável a relação entre a dona da produtora e a OAS. Em sua delação, fatalmente Léo Pinheiro terá que esclarecer também este assunto.
da Redação
Fonte: ‘O Antagonista’