“A elite brasileira não gosta do Brasil e não se pode cultivar o que não se gosta. Se existe desprezo, não existe reflexão". (Roberto da Matta).
A “classe dominante tupiniquim”, também chamada erroneamente de “elite”, representada pela tradicional Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, lançou um manifesto, chamado de "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros pela Democracia", segundo eles em defesa da democracia e do Estado de Direito.
A “cartinha” foi divulgada com grande estardalhaço, pelos maiores grupos de comunicação do país e assinada por “medalhões”, gente de ego inflado, que imagina ser a última bolacha do pacote e que a grande mídia disse serem “ilustres” e que chamam a si mesmos, cinicamente, de “sociedade civil organizada”.
Assinam essa carta-manifesto: os cantores de sempre, os atores de sempre, os jogadores de sempre, os cineastas, os jornalistas, os artistas plásticos, historiadores e advogados que continuamente defendem “os canhotas”.
E onde estavam essas “criaturas maravilhosas”, quando Lula e seus asseclas assaltavam a nação?
Subscrevem ainda os advogados do grupo “Prerrogativas” liderados por Kakay, que defendeu os ladrões denunciados na Lava Jato, ministro e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros e personalidades do mercado financeiro.
E onde estava estavam essas pessoas “tão boas”, “almas nobres”, quando Lula e seus asseclas escamoteavam a nação?
Também referendam a carta o guloso grupo das centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Pública e Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
E esses sindicatos constituídos de “dirigentes especiais, cheios de direitos”, todos, onde estavam, quando Lula e seus asseclas pilhavam a nação e “emprestavam” dinheiro para financiar obras em outros países?
Celebram, ainda, essa “cartinha” as universidades, USP, PUC/SP, UFBA, UFPA, UnB, UFPR, UFG, UFRGS, Unifesp, UFPE, UERJ, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos tribunais de contas.
E esses grandes grupos de indivíduos “magníficos”, “doutos”, “honestos”, “sábios”, onde estavam quando Lula e seus asseclas rapinavam a nação?
Então chamaram o “consórcio de imprensa, liderado pela “Globo”, para divulgar e debater a tal carta. Juntaram-se a essa divulgação e discussões a CNN, GloboNews, Band, os maiores jornais impressos do país, Folha, Globo, Estadão, a Revista Veja, Época, blogs e já faz uma semana que pela manhã, ao meio-dia, à noite, falam dessa carta e pedem que todos assinem.
Disse Olavo de Carvalho:
“A mídia é porta-voz não da maioria, mas de um grupo que quer ser a voz da maioria”.
E a Fiesp ainda teve a ousadia, através da mídia, de pedir que o Presidente Bolsonaro assinasse a tal “cartinha pela democracia”!
E esses “influenciadores admiráveis” das Tvs, “fantásticos apresentadores”, “comentaristas” que fazem análises “incontestáveis”, e que quando debatem jogam confete uns nos outros, esqueceram tudo ou era tudo fingimento, quando Lula e seus asseclas agadanhavam o Brasil?
Onde estavam todos, essas “elites deslumbrantes”, que dominam o Brasil desde o descobrimento e que agora surgem aos borbotões defendendo a democracia da qual desfrutam, graças ao presidente que não se cansa de pregar a liberdade irrestrita?
O assalto contra a nação brasileira perpetrado por Lula e seus asseclas nunca colocou em risco a democracia brasileira?
Quebrar o país, não é colocar em risco a democracia?
Por que achacam o Presidente e inventam que haverá golpe se todos respiram democracia e nunca houve um ato do Presidente que atentasse contra a democracia?
Sabem qual foi o resultado de tudo isso, de toda essa movimentação dos “homens brancos” das Universidades, banqueiros, advogados e ministros e do esforço concentrado de todos os meios de comunicação liderados pela Globo e o consórcio de imprensa, que mandam no Brasil e vivem dizendo que a democracia está ameaçada?
Esse, até agora, foi o resultado: 630 mil assinaturas colhidas! Imaginavam milhões assinando e quebraram a cara.
Mas, a verdadeira sociedade civil organizada, lançou outra carta, intitulada, “Manifesto à Nação Brasileira”, foi uma reação de 1.600 advogados à carta dos donos do Brasil. Maffioletti, advogado, organizador do manifesto afirmou:
"Essa carta, 'Manifesto à Nação Brasileir', foi elaborada e publicada de forma simples, direcionada ao povo brasileiro, buscando estabelecer a realidade dos fatos e mostrar que não é somente uma elite dominante que ocupa posições de poder que podem definir, influenciar e impor suas visões tecnocratas de ‘democracia’".
E disse mais:
- “A outra carta (que a imprensa divulga) é o discurso único de uma elite de banqueiros, de empresários, de seus apoiadores políticos e da militância pró-Lula. Há em nosso país a gravíssima tentativa da consolidação da ditadura do pensamento único, que vem impondo a censura e desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais de brasileiros".
E vai na garganta da “classe dominante”, que se acredita “elite”:
"Não é aceitável que um lado tente imputar a nós, um povo livre e pacífico, a condição de incentivadores de atos antidemocráticos e de divulgadores de fake news. A verdade é que uma pequena parcela da população detentora de poder não aceita críticas. Não aceita escutar a opinião do povo, poder supremo de uma nação democrática.
Essa carta é a nova manifestação da independência do Brasil, aqui não há principais signatários. O povo é o único protagonista na carta em defesa da liberdade".
A carta foi escondida dos meios de comunicação, boicotada.
Nem TVs, nem rádios, nem jornais, nem medalhões, nem centrais sindicais, nem ministros, nem cantores, atores, jogadores, cineastas, os jornalistas, os artistas plásticos, historiadores, nem banqueiros e personalidades do mercado financeiro, nem ministros, ex-ministros, ex-secretários, nem CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Pública e Intersindical Central da Classe Trabalhadora, nem USP, PUC/SP, UFBA, UFPA, UnB, UFPR, UFG, UFRGS, Unifesp, UFPE, UERJ, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos tribunais de contas, assinaram a carta do povo.
Silencio total. Nunca existiu essa carta do povo, manifestada pelos 1600 advogados. Para a “classe dominante brasileira” não existe povo. O povo é só um detalhe. Serve apenas para trabalhar, pagar impostos que sustentam as “elites” e ficar calado. Não tem voz.
Mas dessa vez a Internet deu voz ao povo!
E o resultado disso é que em apenas 3 dias a carta ou o “Manifesto à Nação Brasileira” já ultrapassou 765 mil assinaturas!
Apenas o povo assinou.
Assine também.
Eis o link:
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)