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Kirchner é acusada de comandar corrupção e antigo escândalo de terrorismo e assassinato volta à tona (veja o vídeo)
03/08/2022 às 10:47 Ler na área do assinante
Reprodução Redes Sociais
Em uma publicação nas redes sociais, a jornalista correspondente do JCO na Argentina, Maria Laura Assis, informou que o procurador de justiça federal, Diego Luciani, fez uma forte acusação contra a atual vice-presidente do país, Cristina Kirchner, e seu falecido esposo, o ex-presidente, Nestor Kirchner, em um processo que investiga fraudes e desvios em obras públicas.
"Instalaram e mantiveram uma das mais extraordinárias matrizes de corrupção", é uma das frases ditas por Luciani em audiência do tribunal realizada nesta segunda-feira (1), na fase final do julgamento iniciado em maio de 2019, que analisa um escandaloso esquema de corrupção no governo, entre 2003 e 2015, período em que Nestor e Cristina se alternaram na presidência, respectivamente,
Entre as acusações a de que comandaram um esquema de pirâmide e direcionamento ilegal na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, o reduto eleitoral de Kirchner na Argentina.
Está comprovado que existiu, entre 2003 e 2015, uma associação ilícita que teve no topo de seu funcionamento aqueles que foram chefes de Estado… em obras que geraram perdas incomensuráveis para o Estado... e que continuam sem conclusão", disse o promotor.
No processo há ainda outros 12 envolvidos, entre eles o atual presidente Alberto Fernández, chefe de gabinete nos governos dos Kirchner. Em depoimento, ele afirmou que não constatou a distribuição arbitrária de fundos federais.
A gravidade do caso fez com que o jornalista da ‘Rádio Mitre y La Nación’, Eduardo Feinmann, fizesse um duro comentário, solicitando mais proteção ao promotor Diego Luciani, para evitar que ele tenha ‘o mesmo fim’ do procurador federal Natalio Alberto Nisman, que investigou o atentado ocorrido na Associação Mutual Israelita Argentina, no dia 19 de janeiro de 2018, em Buenos Aires, com a morte de 85 pessoas e considerado o maior ataque terrorista da América Latina.
Em suas investigações, Nisman acusava o governo de Cristina Kirchner e aliados políticos de encobrirem e protegerem terroristas iranianos responsáveis pelo ataque.
Em 18 de janeiro de 2015, às vésperas de apresentar seu relatório ao Congresso, ele foi encontrado morto em sua casa.
A conclusão ‘oficial’ da polícia é de que Nisman se suicidou, mas até hoje pairam diversas dúvidas sobre o caso e há a forte suspeita de. que o procurador tenha sido assassinado.
"Cuide do promotor Luciani. Já tivemos um promotor morto", escreveu Eduardo Feinmann no Twitter.
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Confira abaixo um vídeo com trecho da acusação feita pelo promotor, no julgamento de segunda-feira.
Assista:
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