Tenebris tempora: Tempos Sombrios, o socialismo do século XXI
03/08/2022 às 06:54 Ler na área do assinanteApresento, no texto abaixo, a História futura do Brasil, caso o candidato da coligação STF/PT/PCdoB/ PSOL+ ganhar a próxima eleição presidencial.
A Venezuela conseguiu, sob a égide do “Socialismo do Século XXI” de Chaves/Maduro (ambos “mui amigos” de Lula), tornar-se o país mais pobre do continente latino-americano, atrás (vejam que feito prodigioso!) do Haiti.
A Argentina já está quase lá e o Chile, antes a economia mais bem arrumada da América Latina, chegará também ao mesmo patamar, caso venha a ter aprovada em plebiscito a constituição que a esquerdalha de lá redigiu, sob o comando de um líder estudantil imbecilizado.
É triste ver-se a democracia sendo desmantelada, nos que seriam os países mais prósperos do continente latino-americano, por uma esquerdalha burra, mal formada e informada, não raro corrupta e corruptora.
O que se vê nesses países, observa-se também com as universidades federais brasileiras, hoje quase todas sob o tacão do baixo-clero acadêmico que, em grandes universidades do primeiro não ocuparia cargos além dos de bedéis.
Observa-se isso também nos sindicatos de docentes, como ocorreu recentemente com o APUFSC-Sindical (o sindicato dos docentes das instituições superiores federais de SC), que foi entregue à CUT, ou seja, ao Grande Larápio, Lula.
Tempos tenebrosos, esses que observamos!
Eis o texto que anunciei lá em cima, publicado originalmente na Revista Oeste:
Venezuela ficou atrás do Haiti e já é o mais pobre das Américas
Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) demonstram sofrimento do país comandado por Nicolás Maduro, aliado do PT.
Tomando a última década como intervalo, é possível dizer sem receio que a economia da Venezuela está afundando. Hoje, o país presidido por Nicolás Maduro, em governo ditatorial apoiado por Lula (PT), já pode ser considerado o mais pobre das Américas.
Ao fim de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do venezuelano estava em US$ 1.685, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Este indicador mede a riqueza média produzida por cada cidadão do país em um período específico.
Este é o menor patamar sobre riqueza individual do cidadão entre todas as nações das Américas, incluindo o Haiti, que fechou o último ano US$ 1.765. Dez anos antes, em 2011, o PIB per capita da Venezuela era superior a US$ 12 mil.
O declínio da economia venezuelana também foi registrado no PIB geral do país. Em 2011, o indicador atingiu o seu pico da última década, na faixa de US$ 353 bilhões. Em 2020, caiu para US$ 47 bilhões, uma redução de mais de 86% no período.
A Venezuela enfrenta a hiperinflação desde 2017. De acordo com o FMI, a economia local amargou aumento de 2.700% somente em 2021. O ápice aconteceu anos antes, em 2018, na casa de 136.000%.
Enquanto em 2012 o salário mínimo venezuelano estava na casa de US$ 200 por mês, em maio de 2020 o indicador já havia despencado para US$ 2,30 mensais.
Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela não vem conseguindo tirar proveito da alta da commodity em 2022. Apostando em um conjunto de práticas que a esquerda internacional defende, como controle de preços e estatização de empresas, o país de Maduro não consegue se recuperar. Quem mais sofre é a população.
Sob a ditadura de Nicolás Maduro, a cesta básica na Venezuela custa em torno de US$ 460 (R$ 2,5 mil), equivalente a quase 20 salários mínimos do país. A informação foi divulgada pelo Centro de Documentação e Análise Social da Federação Venezuelana de Professores (Cendas-FVM), no dia 21 de julho.
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.