Da forma absurda, Folha dá 'palanque' a Guilherme de Pádua e cita até Bolsonaro

30/07/2022 às 06:08 Ler na área do assinante

Guilherme de Pádua, é considerado um dos assassinos mais covardes da criminologia brasileira – não apenas pelo assassinato da atriz Daniella Perez, mas por toda a covardia envolvida no caso.

Daniella, filha da diretora Glória Perez, era uma jovem atriz e bailarina de apenas 22 anos que foi morta por motivo fútil.

Ela fazia par romântico com Guilherme de Pádua na novela "De Corpo e Alma", escrito pela própria Glória Perez. O fato causou ciúmes em Paula Thomaz, esposa de Guilherme, que também participou do assassinato de Daniella.

Diante do recém lançado documentário "Pacto Brutal: - O Assassinato de Daniella Perez", toda a mídia se voltou para o caso.

No meio disso tudo, a Folha de S.Paulo resolveu dar 'voz' ao assassino.

"Guilherme de Pádua diz que viu a série sobre Daniella Perez: 'Totalmente parcial'...", diz a manchete da Folha.

Um 'palanque' totalmente desnecessário.

Condenado há 19 anos de prisão pela morte de Daniella, o ex-ator não foi ouvido por decisão dos documentaristas responsáveis pela produção, que decidiram se basear nos autos do processo e nas declarações dadas por Pádua no passado.

Para finalizar a matéria - acredite se quiser, a Folha ainda cita o nome do presidente Jair Bolsonaro...

"Há cinco anos, o ex-ator se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em sua cidade natal, Belo Horizonte. Guilherme de Pádua concedeu poucas entrevistas sobre o caso, mas seu nome sempre reaparece por aí, como quando criou um canal no YouTube para falar de sua conversão religiosa. Numa de suas últimas aparições públicas, em 2020, foi às ruas num protesto pró-Bolsonaro", diz o último trecho da matéria.

Como diria o próprio presidente: