Jornalista ex-SBT revela agressões de colegas, e até "cuspida", após declarar apoio a Bolsonaro (veja o vídeo)
26/07/2022 às 16:36 Ler na área do assinanteO jornalista Daniel Penna-Firme afirmou que sofreu uma série de agressões no ambiente de trabalho, depois de revelar ser a favor do governo federal e dizer que votaria no presidente Jair Bolsonaro nas próximas eleições.
Os fatos foram relatados em entrevista ao podcast ‘Cara a Tapa’, apresentado por Rica Perrone.
Jornalista há 24 anos (sendo os últimos 11 no SBT), Daniel se lançou como pré-candidato à deputado estadual no Rio de Janeiro pelo partido União Brasil, e disse que não se assusta com o clima de hostilidades no ambiente político, mas sim com o que sofreu nas mãos de seus colegas:
As redações do jornalismo são ambientes mais pútridos do que a política, porque dentro de uma redação você não espera que uma colega sua cuspa no seu rosto, disse Penna-Firme, diante da supresa de Perrone:
Uma colega jornalista sua cuspiu na sua cara porque você disse que ia votar no Bolsonaro? questionou o entrevistador, perplexo.
Cuspiu, ela disse ‘seu facista’ e ‘tum’… cuspiu na minha cara dentro de um ambiente de redação, falou Daniel, explicando que não reagiu pois se tornaria, então, um agressor e daria aos esquerdopatas os argumentos que eles procuram para acusar os bolsonaristas, e que chorou diante do ocorrido.
Ele lembrou ainda um outro fato que o marcou, em seu penúltimo dia antes de deixar o SBT para se dedicar exclusivamente às eleições:
A gente estava na rua, em frente ao IML esperando uma mãe sair para dar uma entrevista, em uma matéria de polícia. Tomei um empurrão de um colega de uma outra emissora. Estavam (o grupo de jornalistas) em um debate político e eu falei: gente, vou sair do debate porque já tomei cuspe na cara e tapa nas costas – Sai mesmo, seu facista (disse o colega) e me deu um empurrão e eu caí.
Daniel Penna-Firme contou que jamais abriu mão de seus ideais, apesar das hostilidades:
Eu me vi um cara de 41 anos, que não acredita mais naquela atividade que eu exercia como mola mestra de uma mudança social, (tratado como) pária, discriminado, sendo chamado pelos seus de fascista, de nazista, de homofóbico, de racista… coisas que eu nunca fui.
Vale a pena conferir este trecho da entrevista em nosso Canal de Cortes.
Assista:
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