“A corrupção brasileira não começou com o PT, mas foi obra do lulismo a construção desse regime de ladrões.” (Vera Magalhães)
Corrupção é coisa antiga. O Velho Testamento está prenhe dela. Eva se corrompeu, perante os olhos de Deus, quando comeu do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Corrompeu Adão, quando o levou a comer do mesmo fruto.
As consequências daquele pecado original são conhecidas: Eva e suas descendentes passaram a parir em dor. O pecado original se propaga a todas as gerações, forçando os cristãos ao batismo. (O PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA não existe no Velho Testamento. Só surgiu com a civilização.)
Adão e seus descendentes – com algumas exceções, quase todas no Brasil, como os sindicalistas e petistas de Lula - passaram a sobreviver do trabalho.
Caim, filho de Adão e Eva, tornou-se assassino (uma forma de corrupção) ao matar com um golpe de pedra seu irmão Abel, com ciúme da preferência do Senhor pelo primeiro.
Ló, após a destruição de Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre lançados do Céu pelo bondoso Deus, amasiou-se com as duas filhas (a esposa fora devidamente transformada em estátua de sal pelo misericordioso Deus) e elas deram à luz os filhos Ben Ami e Moab.
Não há crime no incesto, eu sei, mas não será corrupção de costumes, igual ou pior do que aquela que levou à destruição de Sodoma e Gomorra? Parece que não, aos olhos do bom Deus!
Em suma, como lembra Vera Magalhães, a corrupção não começou com o PT. É coisa antiga. Mas, como cresceu, agigantou-se e institucionalizou-se nos 14 anos em que o PT de Lula mandou no Brasil!
De resto, cito Fernanda Zaleski, na Gazeta do Povo, ao fim de um grande e substancioso artigo em que mostra, com dados oficiais, como o Lula e seu poste, Dilma Rousseff, destruíram os parâmetros macroeconômicos do País, levando-o à perda de credibilidade financeira internacional e à desclassificação pelas agências de “rating”:
“... levando em conta que tivemos desempenho econômico, redução da miséria e combate à desigualdade em níveis abaixo da média mundial e regional e bem aquém do verificado nos demais países emergentes; que até mesmo esses resultados medianos não se mostraram sustentáveis, sendo em grande parte revertidos pela grande recessão do governo Dilma Rousseff; e que o Brasil presenciou uma explosão de violência no período: é possível concluir que os governos do PT foram dos mais medíocres da história.”
A desgraça do retorno do PT – isto é, da corrupção institucional – não pode acontecer.
O Brasil não aguentará mais Mensalões e Petrolões, ferramentas preferenciais de governo do ex-presidiário Lula.
Que as vicissitudes dos nossos vizinhos, Venezuela e Argentina, sirvam de exemplos a não serem seguidos.
Lula lembra Maduro da Venezuela. Lula é a cara os Kirchners no Brasil. O Lulopetismo é o similar brasileiro do Peronismo; ambos se estribam em um sindicalismo truculento e torpe, um populismo nefasto e uma vocação irrefreável pelo aparelhamento das empresas públicas e instituições de Estado por apaniguados, corruptos e pelegos.
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.