Revelados os 12 segredos para candidatos vencerem as eleições de 2022

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Nenhuma eleição é igual a outra.

Cada eleição é definida pelo contexto histórico vivenciado pelos eleitores naquele período que antecede as eleições.

Quem não lembra das eleições a governadores de 1986 em que o PMDB elegeu todos os governadores daquele ano, com exceção do estado de Sergipe?

Pois é, em 1986, o sucesso inicial do Plano Cruzado foi tão estrondoso que o PMDB de Sarney virou a regra de voto nas urnas.

Para a Câmara e o Senado, o resultado seguiu a mesma direção, mais de 50% dos eleitos eram do PMDB.

Em 2022, o cenário é outro e quem entender isso, sairá disparado na frente, com vantagem estratégica sobre os adversários.

Há quatro anos, por exemplo, tivemos o Deputado Distrital Daniel Donizet de Brasília que foi eleito sem pisar nas ruas, usando apenas as mídias sociais da internet. 

A onda Bolsonaro também foi responsável por várias eleições improváveis do PSL em 2018.

E em relação a 2022, quais são os segredos para se eleger Deputado Federal?

1. O contexto é diferente de 2018 e a polarização vai fazer candidatos “neutros”, que não se posicionam, terem imensa dificuldade de se eleger (para um bom entendedor, ficam claras as consequências disso, ou não?);
2. As mídias sociais serão quase imprescindíveis para se eleger. Dessa vez, candidatos a Deputado Federal com mídias sociais fracas terão enorme desvantagem;
3. O conservadorismo em 2022 será a onda Bolsonaro de 2018. Bolsonaro não será cabo eleitoral de ninguém nestas eleições e o eleitor está vacinado contra “Joices” e “Frotas”. Assim, o maior cabo eleitoral de 2022 será o conservadorismo;
4. O uso correto das ferramentas das mídias sociais deve rejuvenescer os candidatos. Figurões da política, caciques e “coronéis” perderão espaço para jovens com milhares e milhões de seguidores como Nikolas Ferreira e Gustavo Gaier, que devem ser os dois deputados federais mais votados por Minas Gerais e Goiás;
5. Candidatos conservadores de segmentos da segurança pública devem ter destaque, como policiais e militares;
6. YouTubers serão eleitos como nunca antes: Liliane Ventura, Diogo Forjaz e Lisboa são alguns dos YouTubers que devem se eleger pelo uso desta mídia social;
7. As campanhas serão bilionárias em virtude do super fundão eleitoral de 5 bilhões despejados nos Partidos, o que vai dificultar a vida de candidatos de partidos pequenos e sem recursos;
8. A propaganda de rádio e televisão não terá mais força para eleger candidatos. A TV acabou! A parcela do eleitorado que fica a frente de uma televisão para assistir toda uma programação é ínfima e não vai influenciar de forma decisiva a escolha de candidatos;
9. Os resultados da economia dos meses de agosto e setembro definirão candidatos em favor do alinhamento com Bolsonaro. Candidatos da base do Presidente (PL, Republicanos e PP) levarão vantagem sobre candidatos de partidos como o PSD e o União Brasil, que são partidos do centrão, sem identidade com o progressismo ou o conservadorismo;
10. Partidos grandes ficarão ainda maiores e partidos pequenos devem diminuir. As cláusulas de barreiras devem pegar partidos como o tradicional PTB e outros, como o PRTB, o PSC e o DC. Tais partidos devem figurar a partir de 2023 como espécies de “ONGs” partidárias: sem fundo partidário relevante;
11. Com o fim das coligações, 50% do sucesso eleitoral foi definido seis meses antes das eleições. Candidatos que não souberam se posicionar em partidos competitivos, já estão “mortos” desde o fim de março; e
12. Os sites de notícias são os outdoors de hoje. Lembre-se disso!

Se você é um candidato conservador, entre em contato com o jornalista e consultor político Emílio Kerber para agendar uma entrevista para o Programa Pré-candidatos Patriotas pelo Brasil: (61) 99120-5396.

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Foto de Emílio Kerber Filho

Emílio Kerber Filho

Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades - O diário de Anne Brasil”.

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