Derrota de Rose terá implicação direta na reeleição de Azambuja

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O cenário eleitoral para 2018 começa a se desenhar com o resultado das eleições municipais em Campo Grande.

Alguns pseudos-comentaristas políticos, possivelmente comprometidos com o tucanato, tentam passar a imagem de que Reinaldo Azambuja, mesmo desconsiderando o resultado em Campo Grande, teria sido o grande vitorioso da eleição.

Indubitavelmente, uma ‘vitória de pirro’.

Ora, Azambuja utilizou descaradamente a estrutura do governo do estado e, mesmo assim, perdeu em mais da metade das prefeituras (53%).

Nas vitórias obtidas, as mais expressivas devem ser consideradas como pessoais de seus detentores.

Além disso, perdeu em Dourados, a segunda maior cidade do estado e chegou ao 2º turno em Campo Grande alavancado por práticas condenáveis e sérias acusações de compra de voto. No segundo turno deverá sofrer uma fragorosa derrota.

Quanto as vitórias em Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã, não podem ser creditadas ao governador. Muito pelo contrário.

Na Cidade Branca foi um confronto de ex-petistas, outrora parceiros. Uma vitória pessoal de Ruiter Cunha.

Em Três Lagoas, o deputado Ângelo Guerreiro, outro ex-petista e ex-candidato, que teria vencido independente da nova sigla e do apoio oficial.

Situação semelhante em Ponta Porã. Helio Peluffo é político antigo, foi derrotado em 2012 e, desta feita, beneficiado pela medíocre administração do atual prefeito, saiu-se vitorioso, praticamente sem adversário. Azambuja nem foi em Ponta Porã.

Diante do quadro, qualquer um que se apresente como novidade – que é verdadeiramente o que o povo quer – conseguirá suplantar o tucano em 2018.

Azambuja, pelas práticas adotadas, já representa com absoluta propriedade a ‘velha política’.

Quem viver verá!

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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