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A intromissão e a petulância de um parlamentar americano. Veja isso!
09/07/2022 às 06:10 Ler na área do assinante
Tom Malinowski - Foto: Reprodução
O sistema é global! É engano meu ou tem um parlamentar americano, apoiador do Biden, usando de chantagem para se intrometer nas demandas do Brasil?
O deputado federal americano, Tom Malinowski, de Nova Jersey, tenta aprovar uma emenda, a de número 893, no congresso americano, que autoriza o orçamento de Defesa dos Estados Unidos a barrar ajuda ao Brasil no setor de segurança em 2023, caso o Ministério da Defesa do Brasil, não apresente, em 30 dias após as eleições, um relatório com as ações das Forças Armadas no processo eleitoral brasileiro.
A intenção é que os americanos determinem, através de 5 critérios estabelecidos pela proposta, se acontecerão “atitudes antidemocráticas” por parte das Forças Armadas do Brasil, já nas eleições deste ano.
Veja os critérios, segundo a fonte, o jornalista Brian Mier:
1. Se as Forças Armadas “interferiram, impediram ou obstruíram a votação, operações de contagem ou operações eleitorais por autoridades eleitorais independentes”;
2. Se as Forças Armadas “manipularam, procuraram manipular ou cancelaram os resultados das eleições”;
3. Se as Forças Armadas “envolveram-se em esforços coordenados de informação ou comunicação para minar a fé popular e a confiança em autoridades eleitorais independentes ou questionaram a validade dos resultados eleitorais”;
4. Se as Forças Armadas “usaram mídias sociais ou outros sistemas de comunicação de massa, incluindo aplicativos de mensagens móveis, para tentar influenciar opiniões generalizadas sobre a validade dos resultados eleitorais ou com relação à conveniência de qualquer resultado específico”;
5. Se as Forças Armadas “encorajaram, incitaram ou facilitaram atividades ou rebeliões em relação aos processos eleitorais, a apurações eleitorais ou a resultados eleitorais, antes e depois das eleições presidenciais”.
É assunto, absurdamente, prioritário para que o setor jurídico do governo brasileiro e as Forças Armadas atuem e se manifestem imediatamente.
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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