O elemento mais importante das eleições de 2016 foi o volume de votos inválidos, somando-se as abstenções, votos nulos e brancos.
Esse quadro tende a ser maior em 2018, a menos que emerjam novos candidatos, sem carregar a carga de desconfiança dos eleitores.
Nesse quadro, nenhum dos candidatos que já concorreram à Presidência terão chances de vitória, diante de um "novato". A esperança deles é que esse novato não emerja em 2018.
Os votos nulos e brancos são votos de descrença e de Inaceitação do quadro de candidatos apresentados. Já as abstenções representam mais a objeção ou a contrariedade com o voto obrigatório. Isso da parte dos mais escolarizados.
A redução de recursos para as campanhas pode ainda ter influído na menor mobilização ou "animação" dos eleitores para a participação nas votações. E também nas práticas irregulares de transporte de eleitores.
Essa "fuga" do eleitor será usada também pelos defensores do retorno das doações empresariais, para que isso ocorra.
Jorge Hori