Uma breve biografia não autorizada (veja o vídeo)

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Uma pequena – obviamente não autorizada – biografia do ministro de Dilma Rousseff, Edson Fachin, é apresentada em vídeo ao fim deste texto.

Pois bem, Fachin é o ministro que monocraticamente “descondenou” o megacorrupto Luiz Ignorácio Lula da Çilva - popularmente conhecido como Lula -, mesmo tendo ele sido condenado em dois processos até o terceiro grau.

Ao todo, condenaram o Lula, o Grande Larápio, o Juízo Originário (Titular: Sérgio Moro, Curitiba), três Desembargadores do TRF4 (Tribunal Regional Federal 4, em Porto Alegre) e seis Ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça, em Brasília). Todas condenações foram por unanimidade! Portanto, dez (10!) magistrados condenaram Lula, o Grande Farsante, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Mas, Fachin é autor da façanha – única na História das democracias ocidentais – de “descobrir” um suposto bizarro erro de CEP (erro de Juízo originário) e, por conta desta “relevante” descoberta (relevante para bandidos e seus advogados milionários, não para pessoas honestas), anulou todo imenso trabalho de montagem dos inquéritos envolvendo a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF), instituições internacionais e a Receita Federal. E os julgamentos, claro.

Fachin deve ter jogado no lixo, com esta indecente decisão monocrática, centenas de milhões de reais do contribuinte; tudo para salvar a pele de um megacorrupto e construir uma candidatura de oposição a Jair Bolsonaro. O que uma alma de militante de esquerda é capaz de fazer por uma causa que lhe é cara, embora trágica para o Brasil!

Mas a impressão que fica é que Fachin não construiu sozinho a candidatura do ‘Princeps Corruptorum’, o Lula. Nem Fachin, nem ninguém, por mais fanático de esquerda e cara de pau que seja, tomaria decisão de tamanho vulto sozinho. Certamente ele sabia, pelos bastidores do STF, que a candidatura de Lula seria feita por construção coletiva. Tanto que, quando o pleno do Supremo “analisou” a questão, a decisão de Fachin foi aprovada pelo vergonhoso placar de oito a três.

Votaram contra esta indecência – cito isso em homenagem aos que tiveram esta coragem moral e cívica – Luiz Fux, Nunes Marques e Marco Aurélio Mello. E foram só esses, para nosso constrangimento. Nota relevante: Luiz Fux é o único Juiz de carreira na atual composição do STF. Os demais lá caíram de paraquedas após serem togados em escusos gabinetes presidenciais.

Muito se tem dito que o STF se tornou, na prática, um partido político. Pois está aí, este “partido” pariu seu candidato: Lula.

E é este Fachin que, do alto da presidência do TSE, postula que o sistema eletrônico de votação brasileiro é inexpugnável. Dou tanto crédito a esta afirmação quanto acredito na sua justeza jurídica, ao dar o passo inicial na construção da candidatura do maior corrupto jamais gestado no seio de uma democracia ocidental.

Assistam, agora, à curta biografia não autorizada de Edson Fachin.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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