Volúpia pelo poder de Reinaldo Azambuja é o combate da vez
09/10/2016 às 00:46 Ler na área do assinanteNa política se vence um adversário de cada vez, essa foi uma lição que, a duras penas, Alcides Bernal aprendeu.
Quando assumiu a prefeitura em 2013, o prefeito, diante da roubalheira instalada na cidade, abriu várias frentes de briga. Foi um erro. Toda a bandidagem se uniu e cassou o seu mandato.
Ficou um ano e cinco meses afastado do cargo, prejudicando enormemente a sua gestão e os seus sonhos, mormente em função de que a turma que entrou, graças ao golpe perpetrado por 23 vereadores, dilapidou os cofres de Campo Grande. Rose, em especial, foi extremamente rude e perversa.
Por outro lado, um outro erro na política é a omissão. Bernal não poderia nesse momento se omitir.
Duas opções estão colocadas, a própria Rose e Marquinhos Trad.
A volúpia pelo poder que vem sendo demonstrada por Reinaldo Azambuja é inigualável.
Esse homem é pior do que André, em todos os sentidos. Joga pesado e não tem o menor compromisso com a ética.
A possibilidade de Reinado conquistar a prefeitura da Capital, somadas as vitórias que já obteve em Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas, é algo atemorizante e pode significar a cidade e o estado por mais 20 anos sob o jugo de uma sanha indescritível por dinheiro e poder, custe o que custar.
Por sua vez, a derrota de Azambuja representa um pouco mais de equilíbrio para as futuras disputas eleitorais.
Além disso, demostrando pequenez e falta de modéstia, Rose desprezou os votos de Bernal, desdenhou de seus 111 mil eleitores. Repetiu um tal de Ricardo Bacha em 1998, que venceu bem o 1º turno, desdenhou dos votos do 3º colocado e levou uma virada no 2º turno.
Rose demonstrou inabilidade, falta de humildade e pouca intimidade com a inteligência, coisa que, por si só, evidencia que será uma marionete nas mãos do novo ‘maníaco do parque’.
Assim, diante disso, Azambuja é o adversário a ser batido. É ele o grande risco para a sociedade.
Lívia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com
da Redação