Cale-se Casagrande! Pare de passar vergonha e vá estudar

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Walter Casagrande deixou claro o seu descontentamento com o governo Bolsonaro no programa "Encontro", da Rede Globo, na segunda-feira (13).

O comentarista esportivo cobrou soluções para o assassinato de Marielle Franco (1979-2018), além de respostas para o desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia.

"Nós temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel", disparou.

Casagrande, covarde é quem desvia bilhões de reais que poderiam ser empregados na segurança, no combate ao narcotráfico o qual você ajudou financiar com seu vício e que provavelmente está por trás da morte da sua tão querida Marielle Franco.

Cruel é quem envia bilhões de reais, do suado contribuinte brasileiro, para esquemas de corrupção no exterior, privando os brasileiros mais humildes dos seus direitos mais elementares.

Mentirosos são pessoas como você e a apresentadora Fátima Bernardes que descem o porrete na gloriosa Policia Militar quando eles põem a vida em risco para combater o crime; e depois ficam de um estúdio cobrando resultados e ‘ditando regras’ sobre direitos humanos dos facínoras que aterrorizam os brasileiros.

Os mesmos tipos de facínoras que mataram Dom Philips e Bruno Pereira. Pelo menos um dos assassinos, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", poderia estar preso já que ele já havia cometido atentados com arma de fogo e furtos.

Sabe porque ele estava solto, meu caro Casagrande?

Porque toda vez que se vota no Congresso endurecimento das leis e mudanças no código penal, seus amiguinhos da esquerda se juntam e barram qualquer alteração que torne a legislação menos leniente.

Fátima Bernardes já havia lamentado, no início do programa, que Alessandra Sampaio, mulher do britânico, havia confirmado que as autoridades encontraram dois corpos na floresta.

O ex-atleta recebeu o apoio da atriz Deborah Secco e também de Fátima, que acrescentou:

“Quando não tem punição, quando se passa mais de anos, isso estimula e encoraja as pessoas. A gente não tem até hoje a elucidação completa [do assassinato da Marielle]. Os corpos encontrados vão ser periciados, mas a mulher do Phillips ter dito ao André Trigueiro que é o marido dela nos tira a esperança de tê-los vivos. Nós precisamos de uma Justiça atuante e rápida. Se não o que vem de cima estima os debaixo”.

Casagrande ainda disse que se sentia diante de um longa-metragem de terror diante das notícias. 

"O povo brasileiro não é assim. Somos alegres, amigos, acolhemos todas as pessoas. Quando tem Carnaval, final de ano, vem muito turista para cá. São todos acolhidos", justificou.

Só um aloprado como Casagrande pra vir com essa de ‘país do carnaval’, o Brasil nos últimos 20 anos que seus amiguinhos estavam no poder se transformou num dos 3 países mais violentos do mundo – com uma taxa absurda de 60 mil homicídios/ano. Bastou o Bolsonaro vencer as eleições e antes de mesmo de tomar posse, essa taxa começou a cair. Hoje está em 40 mil homicídios/ano – ainda alta, mas bem menor que nas gestões petistas.

"Assusta esse momento. Não é nossa cara. Eu acho que é muito importante não ficar calado, sentado no camarote, assistindo a um filme de terror. Nós estamos participando [dessa história], somos figurantes, temos que falar que não estamos gostando. Dizer: eu quero mudar para filme de romance, de amor", arrematou ele.

Casagrande nunca foi atleta, muito menos bom exemplo pelos seus vários vícios já confessados. Como ‘boleiro’ seu currículo é pífio com apenas dois campeonatos paulistas pelo Corinthians. E para um centroavante só foi artilheiro de um único campeonato paulista e uma Série B na Itália pelo Ascoli. (Casagrande integrou o elenco da equipe portuguesa, Porto, quando este venceu a Copa dos Campeões da Europa 1986-87 mas atuou em apenas duas partidas e foi vendido logo após a final).

Como cronista esportivo, Casagrande é muito mal-informado e como comentarista muitas vezes é mal-intencionado como foi nos episódios com o Atlético-Goianiense e da Ana Paula Henkel, essa assim uma atleta exemplar medalhista olímpica, campeã mundial e depois da carreira como jogadora de vôlei, se graduou em arquitetura na prestigiada Universidade da California. Casagrande nunca sequer cogitou sentar-se no banco de uma faculdade – preferiu o caminho fácil das drogas.

Casagrande, vá estudar e respeite a opinião de 57 milhões de brasileiros. Até lá, cale-se!

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Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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