EXCLUSIVO: Tarcísio fala sobre a desmonetização do JCO e faz um alerta: “É importante que a gente restaure a liberdade de expressão no Brasil” (veja o vídeo)
09/06/2022 às 08:48 Ler na área do assinante
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Em entrevista exclusiva a Eduardo Negrão, jornalista e colunista do JCO, na noite desta segunda-feira (6), o pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (REP) falou sobre a desmonetização do Jornal da Cidade Online pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
"Primeiro, parabéns pela perseverança e pelo trabalho que vocês fazem. É um trabalho importante para mostrar o outro lado da história que, muitas vezes, não é mostrado por ninguém", Disse o ex-ministro da Infraestrutura, em importante recado aos colaboradores do JCO, que estão lutando e trabalhando há mais de nove meses sem o direito de receber por isso.
Tarcísio, entretanto, disse acreditar que essa situação será encerrada em breve, a depender do resultado nas urnas:
"A gente vai ter tempos melhores aí vindo pela frente, tenho certeza disso, com o presidente tendo mais um mandato para a gente reformular a constituição dos tribunais. E é importante que a gente restaure a liberdade de expressão de uma forma verdadeira no nosso Brasil."
Sobre a desmonetização do JCO
A determinação que desmonetizou o Jornal da Cidade Online e outros canais de comunicação conservadores foi determinada pelo então corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, em 16 de agosto de 2021.
Desde então, as grandes plataformas digitais suspenderam os repasses de valores oriundos de monetização a pessoas e páginas indicadas no Inquérito Administrativo 0600371-71.
Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão
Os valores arrecadados passaram a ser direcionados a uma conta judicial vinculada à Corte Eleitoral, em uma espécie de 'sequestro' de bens, ao mesmo tempo em que foi imposta também uma censura prévia.
Até hoje, os advogados do JCO não conseguiram ter pleno acesso aos autos e estão praticamente impedidos de propor algum recurso, pois não conseguem ter o devido conhecimento do que foi imputado.
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