Lula não aprende mesmo.
O petista já falou sobre aborto, regulamentação dos meios de comunicação e internet. Disse que, em seu eventual governo, militares saberão qual é o seu lugar e, por essas declarações, foi repreendido por sua equipe e aliados.
Sem se importar, claro, com a opinião alheia, dessa vez, o ex-presidiário foi mais longe e, no Rio Grande do Sul, um dos maiores estados agricultores do país, o que ele faz? O inacreditável: ele fala mal e ameaça o agronegócio brasileiro.
Isso mesmo! No Sul do Brasil, Lula declarou, em evento que teve a participação de Dilma Rousseff, dos ex-governadores gaúchos Tarso Genro e Olívio Dutra, Roberto Requião (PR) e Geraldo Alckmin (SP), que o país deve "evitar o plantio de coisas desnecessárias".
- Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o povo não tiver emprego e salário que dê para sustentar a família, onde está a soberania? Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o governante não cuida de forma responsável da política ambiental, para evitar o plantio de coisas desnecessárias em áreas que precisam ser preservadas. As pessoas querem criar gado em áreas que não precisam criar gado. Cadê a nossa soberania? A nossa soberania não pode ser um discurso, ela tem que ser uma prática - disse, deixando claro que, caso eleito, o agronegócio, um dos motores que sustentou a economia brasileira durante a pandemia da Covid-19, deverá sofrer interferência do lulopetismo.
O ex-presidiário, no entanto, não esclareceu o que seriam "plantio de coisas desnecessárias" e, por isso, o deputado estadual por São Paulo e produtor rural, Frederico D'Ávila (PL-SP), teve que explicar ao desatualizado.
- Para atacar o agro, Lula utiliza das velhas narrativas mentirosas da esquerda e dos países que concorrem com o Brasil. Na verdade, ninguém preserva mais que o produtor rural brasileiro. Em nossas propriedades, preservamos uma extensão total de vegetação nativa que corresponde a 26,7% de todo o território nacional, de acordo com um estudo recente da Embrapa. Além disso, a atividade agropecuária ocupa menos de 8% do Brasil, uma proporção 2 vezes menor que a dos EUA, da China e da India e até 9 vezes inferior à proporção dos países europeus - explicou o parlamentar.
Fora isso, fica a pergunta ao petista: "Alguém sobreviveria produzindo algo “desnecessário?"
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o agro é atacado por Lula. Em fevereiro de 2019, o petista chegou a enviar carta para a 18ª Jornada de Agroecologia, em Curitiba, afirmando que o setor teve "prejuízos" durante a pandemia; mas foi justamente o contrário.
- Hoje, estamos vendo até parte do agronegócio desesperado com os prejuízos causados pela irresponsabilidade e ganância, por um presidente que estimulou durante meses grileiros e latifundiários criminosos a avançar sobre a floresta. Estão invadindo terras e fazendo queimadas criminosas. Liberaram agrotóxicos proibidos em outros países, contaminando a comida, o solo e os rios do Brasil - disparou o esquerdista e defensor do MST.
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