O caso está sendo investigado e tramita em segredo de Justiça no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O procurador da República Pedro Antonio Roso está detido na carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre (RS)
A vítima fez um registro de estupro na Delegacia da Mulher da Capital gaúcha.
Em função do sigilo, a polícia, o MPF e o TRF não esclareceram as circunstâncias do crime nem o dia em que os fatos ocorreram.
O advogado de Roso alega que ele teve um surto psicótico na ocasião da suposta agressão.
O Ministério Público Federal e a assessoria de imprensa do TRF confirmam que há procedimentos sigilosos que investigam a conduta do procurador, mas a denúncia ainda não foi formalizada.
O procurador foi submetido a uma perícia que deverá atestar sobre sua sanidade mental.
Entretanto, não é a primeira vez que Pedro Antonio Roso se envolve em atividades criminosas. Em 2004 ele respondeu a outro processo no TRF por crime de trânsito, desacato e lesão corporal, quando se envolveu em um acidente em Chapecó (SC) e deixou de prestar socorro às vítimas, desacatou policiais militares e fugiu do local.
No dia seguinte, em Passo Fundo (RS), o mesmo procurador foi acusado de agredir um advogado. Os dois fatos foram julgados no mesmo processo.
Cinco anos depois, após uma série de recursos, o TRF condenou o procurador pela prática de lesão corporal e o absolveu pela acusação de desacato. Como os crimes de lesão corporal e de trânsito já haviam prescrito, não havia mais possibilidade legal de puni-lo.
da Redação
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