Beleza pura, o que se vê nesta foto da esquerda! Esta é a primeira noite que este cãozinho passa com a sua nova família, após adoção. Sim, inspiradora foto, esta da esquerda, claro!
Ah, se nossos políticos chegassem aos pés de seres como este cãozinho, em termos de afeição pura, amor verdadeiro e confiabilidade absoluta.
Ah, se eu pudesse confiar no declarado amor de Janja por Lula, como confio no amor desta criaturinha linda - o cãozinho, claro - por sua nova família!
Janja se declara terrivelmente apaixonada por Lula.
Sim, nesta história, que lembra as das seis esposas de Henrique VIII, como já escrevi, parece não se observar apenas a Síndrome de Bonnie & Clyde. Parece que não se observa apenas a atração romântica pelo fora-da-lei. Pelo menos, não apenas isto. É o que parece a mim.
É que o ex-prisioneiro Lula é um milionário, embora não trabalhe desde os 29 anos. Riqueza não construída com trabalho, nem com pensão de ex-presidente da República, nem de honorários por suas palestras que ninguém viu, ouviu ou gravou.
Só na conta “amigo” no Departamento de Propinas da Odebrecht, Lula tinha um saldo de R$ 40 milhões. A conta era gerida por Palocci, segundo depoimento de Marcelo Odebrecht.
Da Petrobras, segundo a PF, foram desviados R$ 42,8 bilhões no processo do Petrolão (criado por Lula e administrado por ele mesmo e sua quadrilha), conforme levantou a Operação Lava-Jato. Dinheiro público, dos trabalhadores que Lula diz – sempre disse - querer defender, numa manifestação de falsidade e hipocrisia jamais vista até então, mesmo no Brasil.
Lula, sabem todos os fiéis de sua seita, o Lulopetismo, foi um grande “conferencista”. Suas palestras eram mais caras do que as de Bill Clinton porque, justificava o próprio guru da seita, ensinavam como tirar o trabalhador da miséria através do pleno emprego bem remunerado. O mundo tinha que pagar para aprender, era a lógica, nada social, do guru petista.
O dinheiro das “palestras” era tanto que, em dois anos, R$ 27 milhões entraram no caixa da LILS, empresa de um único sócio (ele, o guru da seita, Lula) especialmente criada para lavar os recursos das inexistentes palestras. Parte desta renda, afirmava o advogado do pobre e “umilde” guru petista, fora aplicada em um seguro milionário (cerca de nove milhões de reais). (Ah, se um Professor Titular de universidade federal, com grau de Ph.D. e tudo, como eu, tivesse dinheiro para aplicar em um seguro no valor de 1/9 desta monta! Não, não no Brasil de Lula e desta dita corte suprema de Justiça, o STF.)
Todos hoje sabem (exceto, claro, os fiéis da seita) que tais palestras nunca deixaram rastro, notas taquigráficas, gravações, filmagens. Aliás, elas nunca existiram. Ao contrário do Messias cristão, o messias petista não recomendava (ou não permitia) registros sobre seus ensinamentos superiores, não permitindo a escrita futura de seu “evangelho”.
Todas essas volumosas receitas financeiras estiveram bloqueadas judicialmente, enquanto o advogado do pobre e “umilde” operário, Cristiano Zanin, as tentava desbloquear. Entretanto Moro só se dispunha a desbloqueá-las se Lula (quer dizer seu advogado) demonstrasse, documentadamente, a origem lícita do dinheiro. Como isto nunca aconteceu, as contas mantiveram-se bloqueadas.
Até que ... Após a vergonhosa “descondenação” do ex-presidiário por Edson Fachin, outro militante petista, Ricardo Lewandowski, desbloqueou este dinheirão e todos os demais que Lula tinha por aí. Petista que tem um Fachin, um Toffoli e um Lewandowski (entre outros) no Supremo, não precisa se preocupar com grandes advogados; qualquer Cristiano Zanin Martins é suficiente.
Sumarizando, Lula é o homem que o STF tirou da cadeia ao oficializar, em 07/11/2019, a cleptocracia no Brasil. Não satisfeito com a imensa sacanagem feita ao País, o STF “descondenou” - pelas mãos do militante petista Edson Fachin - o Grande Larápio, tornando-o hábil para ameaçar o Brasil honrado e pensante com sua nova candidatura à Presidência da República.
É este o homem por quem Janja se diz perdidamente apaixonada. Até aí, nada de novo: há vários casos de mulheres suspirando de amor por fora-da-lei na História dos Estados Unidos, por exemplo. A psicologia tem até um nome para esta atração por pessoas violentas, corruptas, ou assaltantes, não importa se de diligências, ou de empresas estatais: Hibristofilia, ou Sindrome de Bonnie and Clyde.
No caso de o corrupto ser milionário (caso do ex-presidiário Lula), talvez a Hibristofilia não haja sozinha. Há sempre a possibilidade de uma grande fortuna oferecer um atrativo extra, conforme explicou Nelson Rodrigues em uma sentença irretocável:
“O dinheiro compra tudo, até o amor verdadeiro.”
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.