É lamentável a forma com que os poderes de nossa república vão ficando cada vez mais distantes da harmonia e da independência.
O submundo dos interesses contrários aos da nação vai se consolidando cada vez mais e inevitavelmente vamos construindo uma situação de ruptura institucional.
Hoje, talvez uma das maiores preocupações da população seja quanto ao destino do país e no ponto que chegamos não é possível saber o que vai acontecer.
O que mais chama atenção e que tem deixado a população de cabelos arrepiados é o duelo diário entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Quem vencerá a disputa? Qual dos três está com a razão? De que lado está o equilíbrio? Qual dos três lados está considerando a maioria esmagadora da população quando interfere no outro poder? O que esperar de toda essa situação que nunca tinha acontecido antes.
Para poder responder a todas essas questões ou simplesmente fazer uma reflexão seria necessário citar nomes de pessoas, descrever situações jurídicas, fazer juízo de valor e assim poder desagradar ou até fazer com que um dos lados se sentisse ofendido.
Até porque nosso objetivo aqui não seria de provocação nem de ofensas ou desrespeito aos poderes de nossa carcomida república.
Sem falar nos riscos pessoais que estaríamos correndo de ter nossa liberdade física ameaçada e aqui não estamos nem falando em liberdade de expressão. É só olharmos para as coisas que vem acontecendo no país nos últimos meses tanto com relação a liberdade de expressão quanto a liberdade física mesmo.
Então você olha para frente e não consegue visualizar com clareza se estamos indo para esquerda ou para a direita.
O país passou a viver uma guerra de narrativas e o monopólio da verdade é diariamente combatido não se levando em consideração nenhum dos valores capazes de manter qualquer civilização de pé.
Qualquer país dividido jamais poderá vencer uma guerra e no caso do Brasil não só não ganhará a guerra, pelo bem, como também mergulhará numa trajetória liderada por aqueles que pregam o fim da família, o fim da justiça, o fim da dignidade humana e a inversão total e completa dos valores judaicos cristãos vigente no mundo e que vem sustentando civilizações ao redor do planeta há milênios.
Sérgio Lúcio de Freitas Rezende
Articulista