O crime acontecido em Itumbiara (GO) é uma barbárie, uma coisa grotesca, um verdadeiro absurdo.
Sem dúvida, inadmissível.
De qualquer forma, no livre exercício da atividade jornalística, cabe-nos tentar desvendar o que motivou tanta violência e insanidade.
Uma coisa é certa: o crime não teve nenhuma motivação política. Isto é ponto pacífico.
O autor do crime, Gilberto Ferreira do Amaral, era um cidadão comum, servidor público municipal há muitos anos, pai de dois filhos e tido como uma pessoa pacífica, sem nada que desabonasse sua conduta na sociedade, sem qualquer atitude de violência ao longo de sua vida.
Ao contrário do candidato, tido como um ‘coronel’ na cidade e que já havia se envolvido em alguns episódios de violência. Pelo menos, são esses relatos que encontramos nas redes sociais.
Comenta-se que no dia fatídico, Zé Gomes e o atirador, Gilberto Ferreira do Amaral, teriam tido um encontro pela manhã, quando tiveram uma áspera discussão, que culminou com o político estapeando o servidor público.
Outros episódios do gênero, ainda segundo as redes sociais, preenchem o curriculum de violência de Zé Gomes.
A atitude de Gilberto, que, como já dito, teria apanhado na cara, foi a vingança de um homem que se sentiu ferido na sua honra. Nada a ver com ‘crime político’.
De qualquer forma, uma coisa medonha, uma anomalia, uma aberração. Pura loucura...
Edmundo Zanatta
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