Economia criativa vem sendo incensada como uma das grandes esperanças para a revitalização da economia brasileira.
Envolve um elemento de grande atração que é a criatividade. Mas do ponto de vista macroeconômico é uma atividade relativamente pequena, apesar de dados inflados sobre o setor, e fortemente dependente das demais atividades.
A principal empresa geradora ou promotora da economia criativa é a Rede Globo que dá formato final aos produtos de maior venda pública ou consumo pelo mercado. E quem financia são as grandes empresas sob forma de publicidade.
Esse modelo de negócio da economia criativa é contestada pelos produtores de vanguarda ou contestadores do sistema capitalista e do consumismo desenfreado.
Tem o seu público, mas pouca representatividade macroeconômica.
.O grande volume econômico do segmento é dos desenvolvedores de softwares corporativos. Ainda dominados pelas grandes multinacionais.
A economia criativa tem um grande potencial e deve ser estimulada e promovida. Mas não pode ficar nos nichos das tribos.
Para ganhar efetiva importância econômica se inserir na economia capitalista. Ou desenvolver megaestratégias de captação de recursos dessa economia, para renová-la mediante a destruição criativa.
Jorge Hori